Segundo relatório
do BID – Banco Interamericano de
Desenvolvimento, divulgado em junho de 2012, a América Latina e Caribe, vão
sofrer prejuízo de US$ 100 bilhões
anuais, por causa das mudanças climáticas. Agricultura, turismo e outros
setores econômicos, serão afetados.
Os economistas,
apoiados pelo Fundo Mundial para a Natureza (WWF), e pela comissão Econômica da
América Latina e o Caribe ( Cepal),
consideraram, para fazer o cálculo, que a temperatura global aumentará
apenas 2 graus Celsius até 2050 – algo de que até os pesquisadores mais
otimistas começam a duvidar.
Por outro lado,
evitar a savanização de parte da
Amazônia e o sumiço dos corais caribenhos e das geleiras dos Andes sairia bem
mais barato. Investindo até US$ 10
bilhões anuais, os eventos extremos, como enchentes e secas, não provocariam
consequências tão drásticas como as projetadas.
O BID, disse também
que, há uma chance pequena , mas que
ainda existe, de controlarmos o aumento da temperatura global. Sem isso, assistiremos, por exemplo, à morte
dos corais do Caribe. Vários
prognósticos apontam que estas estruturas poderiam sumir até a metade do século, o que provocaria um
grande impacto na economia local.
Nos Andes, a temperatura tem subido a uma velocidade sem
precedentes, aumentando a vulnerabilidade das cidades localizadas próximo ás
montanhas. Também é da cordilheira que
vem a água usada por estas populações, seja para consumo próprio ou para a
agricultura.
A Amazônia, no entanto,
deve sofrer- e provocar- os maiores estragos na América Latina. Estima-se que o
desmatamento da face leste da floresta, incentivado pela agropecuária, causaria a
savanização da área. Em outras
palavras: menos matas, menos retenção de
carbono, mais gases-estufa no céu, temperaturas
maiores.
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