terça-feira, 28 de janeiro de 2014

DESASTRES NATURAIS - BRASIL

Governo reconhece número recorde 




de decretos de emergência em 2013

Foram 3.747, o maior dos últimos dez anos, segundo dados da Defesa Civil.
Uma em cada três cidades do país fez solicitação para obter ajuda federal.


O governo federal reconheceu 3.747 decretos de situação de emergência e estado de calamidade pública no ano passado. O número, o maior de toda a série histórica da Secretaria Nacional de Defesa Civil (Sedec), representa uma média de dez decretos reconhecidos por dia no país. Trata-se de um aumento de 182% em relação a 2003 (Veja o mapa ao lado com todos os decretos).
Ao todo, 1.940 cidades requisitaram ajuda federal, sendo que 2/3 delas fizeram isso mais de uma vez durante o ano. Ao decretar situação de emergência ou estado de calamidade pública, os municípios comunicam ao governo federal a ocorrência de um grande desastre natural e pedem a liberação de verba de emergência da União para tentar amenizar os danos.
A seca que assolou o Nordeste, por exemplo, considerada por alguns estados como a pior dos últimos 50 anos, fez com que 75% dos municípios da região tivessem decretos reconhecidos. Treze cidades (11 do Piauí e duas da Bahia) tiveram situação de emergência reconhecida quatro vezes em 2013.
  • 1
    Bahia
    680
  • 2
    Piauí
    612
  • 3
    Paraíba
    594
  • 4
    Ceará
    354
  • 5
    Rio Grande do Norte
    312
  • 6
    Pernambuco
    254
  • 7
    Minas Gerais
    233
  • 8
    Paraná
    128
  • 9
    Santa Catarina
    114
  • 10
    Alagoas
    97

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

2012 - SUPERQUENTE - EUA



09/01/2013 08h43 - Atualizado em 09/01/2013 08h47

2012 foi o ano mais quente da história 



dos EUA, diz órgão americano

Clima impulsionou seca recorde que, em seu auge, atingiu 61% do território.
País teve vários incêndios e furacões; temperatura média ficou em 12,9º C.


O ano de 2012 foi o mais quente da história dos Estados Unidos e também o segundo ano de clima mais extremo registrado no país, informou nesta terça-feira (8) a Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA, na sigla em inglês).
O clima quente impulsionou a seca recorde que, em seu auge, atingiu 61% do território americano. Segundo a NOAA, as condições secas alimentaram enormes incêndios florestais que devastaram 3,72 milhões de hectares, a maior alta já registrada.
Os EUA sofreram 11 desastres climáticos que causaram prejuízos estimados em US$ 1 bilhão (R$ 2,04 bilhões), incluindo os furacões Sandy e Isaac e tornados nas Grandes Pradarias, no Texas e no vale de Ohio.Cada um dos 48 estados continentais do país (todos menos Alasca e Havaí) teve uma temperatura anual acima da média no ano passado, 19 das quais foram recorde. A temperatura média em 2012 foi de 12,9º C, 1,77º C superior à média do século XX e 0,55º C acima da registrada em 1998 – até agora, o ano mais quente da história dos EUA.
Além disso, o inverno do ano passado foi o quarto mais ameno, enquanto os últimos verão e outono foram uns dos mais quentes de que se tem notícia, acrescentou a NOAA.
A média total de precipitação nacional, de 67,5 centímetros (exceto Alasca e Havaí), foi 6,5 centímetros inferior à média, o que situa 2012 como o 15º ano mais seco registrado. O ano de 2012 também foi o mais seco do país desde 1988, quando foi observada uma precipitação de 64,1 centímetros.
Além disso, o ano passado foi o terceiro seguido com 19 tempestades tropicais dignas de nome, dez delas com força de furacão e uma, de um grande furacão.
Brian Hajeski, 41 anos, de Brick, Nova Jersey, reage ao olhar para os restos de uma casa levada pela inundação. (Foto: Julio Cortez/AP)
Morador de Nova Jersey, nos EUA, olha para os estragos causados pelo furacão Sandy (Foto: Julio Cortez/AP

EVOLUÇÃO DO CALOR NO PLANETA



27/01/2014 09h03 - Atualizado em 27/01/2014 09h44

Vídeo da Nasa mostra 'evolução' do



calor no planeta entre 1950 e 2013

Segundo a agência americana, 2013 foi o 7º ano mais quente desde 1880.
Temperatura média da Terra está 0,8ºC mais alta desde o fim do século 19.




Cientistas do setor de pesquisa climática da agência espacial americana, a Nasa, divulgaram um vídeo que mostra o aumento da temperatura em diferentes partes do planeta entre 1950 e 2013.
De acordo com o Instituto Goddard para Estudos Espaciais, o ano passado empatou com 2009 e 2006 como o sétimo mais quente desde 1880, quando começaram as medições deste tipo.
Em 2013 a média global da temperatura foi de 14,6ºC, 0,6ºC mais quente que a média registrada em todo século 20. Segundo a agência, a temperatura média da Terra está 0,8ºC mais alta desde 1880.
Os cientistas enfatizam que flutuações das temperaturas de ano para ano fazem parte dos padrões climáticos, mas os constantes aumentos nos níveis de gases de efeito estufa na atmosfera da Terra podem direcionar para mais períodos de calor a longo prazo no planeta.
Ainda de acordo com a Nasa, o ano passado foi o 42º mais quente no território continental dos Estados Unidos. Para alguns outros países, como a Austrália , 2013 foi o ano mais quente já registrado.
Relatório do IPCC
Em setembro passado, cientistas do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) divulgaram novo relatório que aumenta o grau de certeza em relação à responsabilidade do homem no aquecimento global.
O texto afirmava que há mais de 95% (extremamente provável) de chance de que o homem tenha aumentado a temperatura global a partir de segunda metade do século passado.

O documento mostrava também que o nível dos oceanos aumentou 19 centímetros entre 1901 e 2010, e que as concentrações atmosféricas de dióxido de carbono, metano e óxido nitroso aumentaram para "níveis sem precedentes em pelo menos nos últimos 800 mil anos".
Quanto às previsões, o IPCC sugeriu que até 2100 a temperatura no planeta pode aumentar entre 2,6 ºC 4,8 ºC se não houver controle do lançamento de gases-estufa. Além disso, o nível do mar pode subir 82 centímetros nos próximos 87 anos no mesmo cenário.

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

TERROR NO EGITO -2014

Explosões deixam mortos e feridos na 


capital do Egito

Quatro ataques separados mataram pelo menos 6 e feriram 15.
País enfrenta crise política desde derrubada de presidente islamita.



Um carro-bomba atingiu a sede da polícia egípcia no centro do Cairo nesta sexta-feira (24). (Foto: Khalil Hamra/AP)Pelo menos quatro ataques e explosões separadas deixaram pelo menos 6 mortos nesta sexta-feira (24) no Cairo, capital do Egito, segundo informou a agência de notícias Associated Press.
Uma grande explosão em frente à sede da polícia no centro da cidade matou pelo menos 5 pessoas e deixou outras feridas nesta sexta-feira (23), disseram fontes de segurança e médicas.
Três fontes de segurança disseram que um carro-bomba foi a causa provável da explosão, que danificou o prédio e enviou fumaça erguendo-se sobre o centro da cidade.
Testemunhas da agência Reuters ouviram tiros imediatamente após a explosão. A televisão estatal citou testemunhas dizendo homens armados abriram fogo contra prédios após a explosão.
Mais tarde, um explosivo matou 1 pessoa e feriu 15, segundo a TV estatal.
Depois disso, um explosivo foi lançado próximo a um posto policial no subúrbio de Talbeya. Não havia relatos sobre vítimas.
Militantes islâmicos intensificaram os ataques contra as forças de segurança desde que o exército derrubou o presidente Mohamed Morsi, da Irmandade Muçulmana, em julho passado.
Os ataques mais mortíferos foram reivindicados por um grupo jihadista (que pratica a guerra santa) inspirado na rede terrorista da Al-Qaeda.
Estes grupos acusam as novas autoridades dirigidas de fato pelos militares de reprimir de forma sangrenta os partidários de Morsi.

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

POLUIÇÃO E TEMPESTADES

Pesquisa revela que poluição do ar intensificou ciclones no Pacífico

Crescente poluição em países asiáticos teria intensificado tempestades.
Partículas de poeira afetam sistemas de nuvens de chuvas.


Tempestade tropical Darby é a quarta 'batizada' da temporada 2010 de ciclones no Pacífico (Foto: MODIS Rapid Response Team  / NASA GSFC)Imagem de satélite mostra a tempestade tropical Darby, ciclone que atingiu a região do Pacífico em 2010 (Foto: MODIS Rapid Response Team / NASA GSFC)
A crescente poluição do ar na China e em outros países asiáticos de rápido crescimento intensificaram os ciclones de inverno no noroeste do Pacífico, anunciaram cientistas esta semana. Segundo os especialistas, os ciclones de inverno em latitudes que incluem o noroeste da China, Coreia e Japão trouxeram ventos mais potentes e mais chuvas, como resultado dos níveis crescentes de poluição por particulados.
As partículas de poeira afetam a forma como a unidade se desenvolve nas nuvens e como o calor se distribui em sistemas de tempestades, disse Yuan Wang, do prestigioso Laboratório de Propulsão a Jato do Instituto de Tecnologia da Califórnia. "Segundo estimativas, a mudança significativa na intensidade das tempestades no Pacífico deve ter começado em meados dos anos 1990", disse Wang.
"(Foi) quando indústrias, usinas de energia e carros lançaram grandes quantidades de poluentes do ar, juntamente com uma economia florescente em muitos países asiáticos como a China", acrescentou.
O estudo, publicado no periódico "Nature Communications", é a mais recente pesquisa sobre os perigos ambientais dos particulados, que são, sobretudo, resíduos de fuligem derivados da queima de combustíveis fósseis. Segundo o estudo de Wang, os aerossóis aceleram a formação de gotículas porque contêm um núcleo onde o vapor d'água se condensa.
Mais partículas, mais tempestades
As nuvens, influenciadas por aerossóis, carregam quatro vezes mais gotículas, provocando um aumento de, aproximadamente, 7% nas precipitações em toda a região.
Também é provável que os aerossóis encorajem a formação de nuvens cirrus e de "bigorna", mais brilhantes e de alta altitude.
Estas são nuvens que ajudam a aquecer a superfície do mar, dando assim calor para alimentar os ciclones. O aquecimento adicional pode ser de 11%.
Os cientistas criaram um modelo de computador para simular o fluxo de poluição por aerossóis do leste da Ásia para a região de formação dos ciclones, no leste da Ásia, em janeiro e fevereiro, uma região situada ao norte da latitude 30º.
Eles descobriram uma relação com duas décadas de dados de satélite: 1979-1988 - antes do "boom" que a economia asiática viveu, e 2002-2011, quando o crescimento deu um salto, especialmente na China.

No período mais recente, houve um aumento claro da intensidade de ciclones, mas nenhuma alteração na frequência ou na localização das tempestades, disse Wang.
Em 16 de janeiro, um estudo realizado por Chang-Hoi Ho, da Universidade Nacional de Seul, na Coreia do Sul, demonstrou que China, Coreia e Japão tinham sido atingidos por ciclones mais potentes entre 1977 e 2010, devido ao aquecimento da água no Pacífico oeste. As duas pesquisas não são comparáveis, disse Wang.
A primeira se concentrou em ciclones que se formam durante o inverno em latitudes médias no noroeste do oceano e a segunda examinou ciclones no verão e no outono, que se formam em latitudes tropicais.
Pesquisas realizadas sobre o efeito dos aerossóis nas nuvens resultam em descobertas altamente variáveis. De fato, esta é considerada uma das maiores áreas de incerteza da ciência climática.

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

POLUIÇÃO CHINESA NOS EUA

Reuters
21/01/2014 11h10 - Atualizado em 21/01/2014 14h40

Poluição chinesa cruza o Pacífico 




e atinge os EUA, diz estudo




China responde por até um quarto da poluição de sulfato no oeste dos EUA.
Parcela dos gases emitidos pela China provém de indústrias exportadoras.


Chaminés liberam fumaça de um planta de aquecimento em Jilin, na China; estudo mostra que poluição chinesa chega até os Estados Unidos (Foto: Reuters/Stringer)Chaminés liberam fumaça de um planta de aquecimento em Jilin, na China; estudo mostra que poluição chinesa chega até os Estados Unidos (Foto: Reuters/Stringer)

A poluição chinesa viaja em grandes quantidades pelo Pacífico até os Estados Unidos, concluiu um novo estudo. Dessa forma, problemas ambientais e de saúde tornam-se efeitos colaterais inesperados da demanda norte-americana pelos produtos manufaturados baratos vindos da China
Em alguns dias, a queima de combustíveis fósseis na China pode ser responsável por até um quarto da poluição de sulfato no oeste dosEstados Unidos, disse uma equipe de pesquisadores chineses e norte-americanos num relatório publicado pela Academia Nacional de Ciência dos EUA, uma associação de acadêmicos sem fins lucrativos.
Cidades como Los Angeles recebem pelo menos um dia extra de fumaça por ano do óxido de nitrogênio e monóxido de carbono das fábricas chinesas dependentes das exportações, segundo o estudo.
"Nós terceirizamos a nossa produção e muito da nossa poluição, mas parte dela está sendo soprada de volta pelo Pacífico para nos assombrar", declarou Steve Davis, um dos autores do estudo.
Um terço dos gases do efeito estufa produzidos na China vem das indústrias exportadoras, de acordo com o instituto norte-americano Worldwatch. Vizinhos da China como o Japão e a Coréia do Sul têm sofrido com a poluição chinesa nas últimas décadas.
A poluição que atravessa fronteiras tem sido por vários anos um tema das negociações internacionais sobre mudanças climáticas, nas quais a China defende que países desenvolvidos devem se responsabilizar por uma parcela da sua emissão de gases do efeito estufa, já que ela é consequência da produção de bens para o Ocidente.
A pesquisa mostra que temas comerciais devem ser considerados no diálogo global para diminuir a poluição. "A cooperação internacional para reduzir o transporte da poluição pelo ar entre fronteiras deve enfrentar a questão sobre quem é o responsável pelas emissões em um país durante a produção de bens para o consumo no outro", afirmou.

TERROR

Ameaça terrorista em Sochi não é real.


Pista de esqui que será usada nos jogos de Sochi é vista nesta terça-feira (21) em Krasnaya Polyana (Foto: Alexander Demianchuk/Reuters)O comitê olímpico da Hungria afirmou nesta quarta-feira (22) que a ameaça de terrorismo relacionada às Olimpíadas de Inverno de Sochi, na Rússia "não é real".
O comitê húngaro afirmou que notificou o Comitê Olímpico internacional (COI) e os organizadores dos jogos, segundo seu diretor de relações internacionais, Zsigmond Nagy, que analisaram a carta e concluíram que ela não era uma ameaça real.
Os comitê de Alemanha, Itália e Eslovênia disseram ter recebido cartas semelhantes.
"O comitê recebeu uma carta de ameaça terrorista escrita em russo. Nós a traduzimos e a encaminhamos à polícia", disse o porta-voz Brane Dmitrovic à Reuters.
Na segunda-feira, islamitas da região do Cáucaso, em vídeo, ameaçaram realizar ataques terroristas durante os jogos, que começam em 7 de fevereiro.
A segurança é uma das principais preocupações das autoridades russas para os jogos de Sochi.
"Nossa tarefa como organizadores é garantir a segurança dos participantes e dos espectadores, e vamos fazer tudo nesse sentido", disse na sexta-feira passada o presidente russo, Vladimir Putin em uma entrevista concedida a várias redes de televisão russas e estrangeiras.

UNIÃO EUROPÉIA - CO2

22/01/2014 10h57 - Atualizado em 22/01/2014 22/01/2014 10h57 - Atualizado em 22/01/2014 10h57

União Europeia recomenda corte de 



40% nas emissões de CO2 até 2030





Líderes europeus ainda vão se pronunciar a respeito em cúpula de março.
Corte em emissão contribui para reduzir impacto da mudança climática.


A Comissão Europeia recomendou nesta quarta-feira (22) que os Estados-membros reduzam em 40% as emissões de gases de efeito estufa da União Europeia para 2030 e elevem a proporção de renováveis a 27%.
A decisão de seguir estas recomendações está agora nas mãos dos líderes europeus, que deverão se pronunciar na cúpula de 20 e 21 de março em Bruxelas. "A ação pelo clima é crucial para o futuro de nosso planeta, enquanto uma autêntica política energética é chave para nossa competitividade", indicou o presidente da Comissão, José Manuel Durão Barroso, em um comunicado.
Os objetivos fixados pela Comissão foram alvo de árduas negociações, sendo que alguns dos países-membros, como Grã-Bretanha, Espanha ou França, buscavam limitar em 27% a parte das energias renováveis e que este objetivo não fosse vinculante por país. O compromisso chegou sob a forma de um objetivo vinculante global para a União Europeia.
O terceiro objetivo é a eficiência energética, para o qual não foi fixado um número, e a Comissão se limita a evocar suas ambições renovadas no tema. Isto para que a indústria europeia não seja ainda mais prejudicada em sua competitividade.
Neste pacote, a Comissão também enumerou uma série de recomendações para a exploração e extração de hidrocarbonetos não convencionais, renunciando a elaborar um marco legal europeu.

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

NOVA YORK - EUA - NEVE

Agencia EFE
22/01/2014 01h35 - Atualizado em 22/01/2014 02h43

Nova onda de frio e neve 

Nova York, Nova Jersey e Delaware declararam situação de emergência.
Nevasca também levou ao cancelamento de mais de 3 mil voos.



Uma nova onda de frio polar tingiu de branco o nordeste dos Estados Unidos nesta terça-feira (21), onde cidades como Nova York e Washington registraram um acúmulo histórico de neve em um único dia, uma situação que obrigou o fechamento de escritórios do Governo Federal, escolas, além do cancelamento de mais de 3 mil voos.
A Times Square, nos Estados Unidos, ficou repleta de neve nesta terça-feira (21).  (Foto: Stan Honda/AFP)Nevasca
Depois que a tempestade 'Hércules' derrubou os termômetros para mínimos recordes no começo do ano, o nordeste do país viveu nesta terça-feira um dia de muita nevasca que deixou milhares de trabalhadores e estudantes em casa e transformou as estradas em um pesadelo.
As condições meteorológicas obrigaram que os estados de Nova York, Nova Jersey e Delaware declarassem situação de emergência, enquanto áreas de Pensilvânia, Maryland, Virgínia e Virgínia Ocidental permanecem em alerta.
Esta terça-feira foi um dia branco, no qual cidades como Nova York, Washington e Filadélfia registraram acúmulos históricos de neve em um único dia, segundo o Serviço Nacional de Meteorologia.
O famoso Central Park de Nova York ficou hoje coberto com a maior quantidade de neve de sua história em um único dia, 19,3 centímetros, um número que supera o recorde anterior, quando em 2001 a cobertura de neve chegou aos 15,2 centímetros.

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Ucrânia - Protestos

20/01/2014 10h10 - Atualizado em 20/01/2014 14h57

Tensão segue após noite violenta 

200 mil se reuniram em praça em manifestação por entrada do país na UE.
Leis de repressão a manifestantes avivaram atos da oposição na Ucrânia.

Protestos na Ucrânia reúnem milhares (Foto: Genya Savilov/AFP)A tensão entre os manifestantes pró-europeus e as forças de segurança seguia nesta segunda-feira (20) em Kiev, após uma noite de violentos confrontos e num momento em que o poder se comprometeu a criar uma comissão de conciliação.
Centenas de manifestantes seguiam pela manhã na Praça da Independência de Kiev, onde passaram a noite, e ainda eram registrados alguns confrontos, com lançamentos esporádicos de pedras ou coquetéis molotov por parte dos manifestantes contra as forças de segurança.
Quase 200 mil pessoas se reuniram no domingo (19) neste local, epicentro dos protestos que começaram em dezembro, quando o presidente ucraniano, Viktor Yanukovich, se negou a assinar um acordo de associação com a União Europeia (UE) e optou por uma aproximação com a Rússia.
Os protestos diminuíram após a assinatura de um acordo econômico com Moscou, mas a aprovação, no último dia 17, de uma série de leis que introduzem ou reforçam as sanções contra os manifestantes avivaram novamente os protestos da oposição.

NOVA ZELÂNDIA

Terremoto de magnitude 6,3 

Tremor ocorreu a 27 km de profundidade e a 115 km de Wellington.
Não há relato de vítimas.


Produtos caídos ao chão após o terremoto desta segunda-feira (20) na pequena cidade de Wairarapa (Foto: Marty Melville/AFP)

Produtos caídos ao chão após o terremoto desta segunda-feira (20) na pequena cidade de Wairarapa (Foto: Marty Melville/AFP)Um terremoto de 6,3 de magnitude atingiu o norte da Nova Zelândia nesta segunda-feira. As autoridades ainda não informaram se há vítimas ou alerta de tsunami.
O tremor, localizado a 27 quilômetros de profundidade, ocorreu a 30 quilômetros a noroeste de Masterton e 115 quilômetros de Wellington, a capital, segundo informou o Serviço Geológico dos Estados Unidos.
Uma imagem de uma águia gigante pendurada no teto do aeroporto de Wellington, a capital neozelandesa, para promover a trilogia cinematográfica 'O Hobbit' desabou em consequência do tremor, segundo a agência local APNZ.
As autoridades do aeroporto de Wellington não informaram ainda se há feridos em consequência da queda da águia. O objeto pesa duas toneladas e tem 15 metros de largura, acrescentou a fonte.
Os bombeiros neozelandeses indicaram que não foram reportados maiores danos até o momento, embora os serviços ferroviários na região de Wellington tenham sido suspensos por causa do terremoto.
Após o tremor registrado às 15h52 (horário local, 1h52 em Brasília) foram sentidas várias réplicas de 4 graus de magnitude, informou por sua vez a Radio New Zealand.
No dia 22 de fevereiro de 2011, pelo menos 185 pessoas morreram em um terremoto de 6,3 graus de magnitude que sacudiu a cidade de Christchurch, na ilha do Sul da Nova Zelândia, e causou danos em 30 mil prédios.
A Nova Zelândia se assenta na falha entre as placas tectônicas do Pacífico e Oceania e registra cerca de 14 mil terremotos a cada ano, dos quais entre 100 e 150 têm potência suficiente para serem percebidos.

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

PERIGO NO ÁRTICO

Rachaduras no gelo do Ártico 

Fenômeno é provocado por movimento do ar sobre fendas no gelo.
Mercúrio pode ser depositado na neve ou no oceano, contaminando peixes.


Foto aérea mostra fendas no gelo do Ártico e nuvens formadas acima das rachaduras devido às diferenças de temperatura entre a água e o ar (Foto: Lars Kaleschke/Divulgação)
 Foto aérea mostra fendas no gelo do Ártico e nuvens formadas acima das rachaduras devido às diferenças de temperatura entre a água e o ar (Foto: Lars Kaleschke/Divulgação)A existência de rachaduras no gelo do Ártico está levando a uma concentração maior de mercúrio na atmosfera próxima ao solo. O fenômeno - provocado pelo movimento peculiar que o ar realiza sobre essas rachaduras - pode trazer problemas para o homem. Isso porque há risco de o poluente afetar os peixes, entrando dessa forma na cadeia alimentar da qual o homem faz parte.
O achado, feito por pesquisadores do Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa e do Instituto de Pesquisa sobre o Deserto, foi publicado na edição da revista "Nature" desta semana. As medições de mercúrio foram feitas na costa da cidade de Barrow, no estado do Alasca, nos Estados Unidos.
Lá, o gelo da superfície do mar quebrou, criando rachaduras por onde corre água do oceano, como em canais. Segundo um dos autores do estudo, o pesquisador Chris Moore, do Instituto de Pesquisa sobre o Deserto, a água nesses canais é muito mais morna do que o ar sobre ela. Por causa da diferença de temperatura, o ar sobre os canais se agita violentamente.
O resultado é que o mercúrio que fica em uma camada mais alta da atmosfera é puxado para perto da superfície. A forte agitação do ar atinge uma altura de cerca de 400 metros, segundo a estimativa dos cientistas. O fenômeno é caracterizado por nuvens densas que saem desses canais abertos no gelo. Segundo os cientistas, quando o mercúrio está próximo ao nível do solo, ele passa por reações químicas que fazem com que ele seja depositado na superfície.
"Nenhum de nós suspeitávamos que poderíamos descobrir esse tipo de processo associado a essas fendas", disse Son Nghiem, um dos autores da pesquisa e cientista do Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa.
A existência de rachaduras no gelo ártico tem se tornado mais frequente devido às mudanças climáticas."Na última década, temos visto mais gelo novo em detrimento do gelo perene que tem sobrevivido por muitos anos. O gelo novo é mais fino, mais salgado e quebra mais facilmente", diz Nghiem.

GUERRA NA SÍRIA

15/01/2014 13h46 - Atualizado em 15/01/2014 13h46

ONU diz que 245 mil estão sitiados 


Coordenadora de assuntos humanitários lança apelo por ajuda externa.
Reunião no Kuwait ocorre antes de conferência que buscará a paz no país.


Cerca de 245 mil sírios estão sitiados dentro do país e enfrentam dificuldades extremas, incluindo uma grave escassez de alimentos, denunciou nesta quarta-feira (15) Valerie Amos, coordenadora de Assuntos Humanitários da Organização das Nações Unidas (ONU).
"Estou profundamente perturbada por informações persistentes sobre povoados sem comida em zonas sitiadas, onde vivem cerca de 245 mil pessoas", declarou Amos em conferência internacional de doadores para a Síria que ocorreu no Kuwait.
"Crianças, mulheres e homens estão presos, famintos e doentes. E perderam toda a esperança na capacidade da comunidade internacional de ajudá-los", acrescentou.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, também fez nesta quarta-feira um apelo de emergência para os civis sírios, afirmando que a metade da população precisa de ajuda urgente.
Esta reunião é realizada uma semana antes da conferência de paz Genebra II que deve ajudar, segundo espera Ban Ki-moon, a "deter a violência" e a estabelecer "um governo de transição dotado de poderes executivos".
Desde o início da revolta pacífica contra o regime de Bashar al-Assad, em março de 2011, que se transformou em guerra civil, a violência na Síria deixou mais de 130 mil mortos e 2,4 milhões de refugiados.
Valerie Amos, da ONU (Foto: Yasser Al-Zayyat/AFP)

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

CICLONES CADA VEZ MAIS FORTES NA ÁSIA

France Presse
16/01/2014 00h15 - Atualizado em 16/01/2014 13h27O aquecimento das águas do Oceano Pacífico tem sido acompanhado, nas últimas três décadas, por ciclones cada vez mais fortes que atingem China, Coreia do Sul e Japão, revela um estudo publicado nesta quinta-feira (16).
Uma equipe de pesquisadores dirigida por Chang-Hoi Ho, professor da Universidade Nacional de Seul, analisou cinco séries de dados de ciclones tropicais observados no noroeste do Pacífico entre 1977 e 2010, no estudo publicado pela revista especializada "Environmental Research Letters".
Furacão, tufão e ciclone são nomes regionais para o mesmo tipo de tempestade (Foto: Roger Hill/Barcroft USA)
Furacão, tufão e ciclone são nomes regionais para o mesmo tipo de tempestade (Foto: Roger Hill/Barcroft USA)As costas de China, Coreia do Sul e Japão sofreram durante este período de 33 anos ciclones cada vez mais potentes, o que os cientistas atribuem a alterações na temperatura da superfície das águas oceânicas e à circulação de correntes de ar sobre as águas costeiras.
Segundo os pesquisadores, o sistema de circulação atmosférica de Walker, sobre o Pacífico, se reforçou com o aumento da diferença de temperaturas entre o oeste do oceano, mais quente, e as partes central e oriental, mais frias.
O estudo aponta que os ciclones têm maior tendência a avançar sobre as costas do Mar da China meridional e que ao atingir a costa nordeste da Ásia, acumulam maior energia do que o habitual.
No sudeste da Ásia, em países como Taiwan e Vietnã, o estudo não revelou mudanças significativas na intensidade dos ciclones.
Na região, os ciclones se formam muito perto da terra e acumulam energia suficiente para ter um impacto extremo.
Os pesquisadores se mostraram muito prudentes na hora de prever a evolução dos ciclones no futuro na região, destacando que são necessárias investigações complementares para identificar melhor a parte do Pacífico oeste ligada às variações naturais (como 'El Niño' e 'La Niña') relacionadas ao aquecimento global.

ONU TEME GENOCÍDIO NA REPÚBLICA CENTRO-AFRICANA


A situação na República Centro-Africana reúne todos os elementos para que ocorra um genocídio, advertiu nesta quinta-feira (16) o chefe de operações humanitárias da ONU,John Ging.                                        
"Todos os elementos que vimos em lugares como Ruanda, Bósnia [...] dão lugar a um genocídio. Não há dúvidas", declarou Ging em uma coletiva de imprensa depois de ter passado cinco dias na República Centro-africana.
Cerca de 100 pessoas foram assassinadas e mais de 100 ficaram feridas na República Centro-Africana desde 5 de dezembro passado devido à violência intercomunitária, informou a Cruz Vermelha na segunda-feira.
Desde 5 de dezembro, data do início da intervenção francesa, a Cruz Vermelha registrou em Bozum, no noroeste do país, 97 mortos, 107 feridos e 14 mil deslocados.
Soldados chadianos da força africana patrulham ruas de Bangui, capital da República Centro-Africana, nesta sexta-feira (10) (Foto: Eric Feferberg/Reuters)

POLUIÇÃO NA CHINA


Poluição em Pequim fica 25 vezes acima do nível recomendado


Um grupo de mulheres usam máscaras para andar pelas ruas de Pequim nesta quinta-feira (16) (Foto: AFP Photo/Wang Zhao)
 Um grupo de mulheres usam máscaras para andar pelas ruas de Pequim nesta quinta-feira (16) (Foto: AFP Photo/Wang Zhao)