quinta-feira, 17 de outubro de 2013

TUFÃO WIPHA - JAPÃO

Estragos provocados pela passagem do tufão Wipha em Oshima, vistos nesta quinta-feira (17) (Foto: AFP)


Japão continua busca por desaparecidos após tufão Wipha

Pelo menos 17 pessoas morreram vítimas das tempestades.
Prefeito de Oshima admitiu ter 'subestimado' a grandeza do desastre.
 

Mais de mil policiais e bombeiros continuavam nesta quinta-feira (17) os trabalhos de busca de mais de 30 desaparecidos após a passagem do tufão Wipha, que atingiu o Japão ontem e causou a morte de pelo menos 17 pessoas devido aos fortes ventos e chuvas.

A maioria das vítimas e dos desaparecidos foi na pequena ilha de Oshima, situada a pouco mais de 100 quilômetros de Tóquio, onde um grupo trabalha para identificar as pessoas que morreram ali.

As autoridades da ilha de 8 mil habitantes estimaram hoje em 280 as casas afetadas, principalmente por deslizamentos de terra causados pelas chuvas intensas na região, com mais de 122,5 milímetros por hora.

O prefeito de Oshima, Masafumi Kawashima, reconheceu que não foi emitido nenhum aviso ou ordem de evacuação para os moradores, o que poderia ter salvado algumas vidas.

Kawashima, que estava fora da ilha quando aconteceram as inundações, pediu perdão e explicou que havia "subestimado" a magnitude do desastre.

As fortes chuvas causaram o desabamento de uma enorme encosta no alto do Monte Mihara, no extremo ocidental da ilha, que foi seguido por uma onda de água e barro que arrasou praticamente tudo que estava pelo caminho no distrito de Motomachi.

O ministro porta-voz do governo japonês, Yoshihide Suga, reconheceu hoje que o Executivo tem que revisar os atuais parâmetros para emissão de avisos de evacuação.

Apesar de o tufão Wipha, o 26º da temporada, não ter tocado a terra em nenhuma das quatro ilhas mais povoadas do Japão, afetou 16 Prefeituras em todo o país, inundando casas e provocado cortes de eletricidade e deslizamentos de terra.

POLUIÇÃO EM CINGAPURA

Poluição do ar é classificada como cancerígena pela OMS

Conclusão é da Agência Internacional de Pesquisas sobre o Câncer.
Segundo agência, o ar tem sido contaminado por 'mistura de substâncias'
Cingapura registrou altos níveis de poluição nesta segunda-feira (17). Vários prédios do centro financeiro e cartões postais ficaram encobertos por uma densa neblina. (Foto: Edgar Su/Reuters)

A Agência Internacional de Pesquisas sobre o Câncer (IARC), vinculada à Organização Mundial da Saúde (OMS), anunciou nesta quinta-feira (17) a classificação da poluição do ar exterior como cancerígena, de acordo com a AFP.

"O ar que respiramos tem sido contaminado por uma mistura de substâncias que provoca câncer", afirmou Kurt Straif, chefe da seção de monografias da IARC. "Agora sabemos que a contaminação do ar exterior não apenas é um risco maior para a saúde em geral, mas também uma causa ambiental de mortes por câncer".

"Os especialistas concluíram que existem provas suficientes de que a exposição à poluição do ar provoca câncer de pulmão. Também notaram uma associação com um risco maior de câncer de bexiga", destacou a IARC em um comunicado.

Apesar da possibilidade de variação considerável na composição da contaminação do ar e dos níveis de exposição, a agência destacou que suas conclusões se aplicam a todas as regiões do mundo. Os dados mais recentes da agência mostram que, em 2010, mais de 223 mil pessoas morreram de câncer de pulmão relacionado à poluição do ar.

Em nota divulgada após uma semana de reuniões entre especialistas que revisaram a literatura científica mais recente, a IARC disse que a poluição atmosférica ao ar livre e o material particulado - um importante componente da poluição - devem passar a ser classificados como agentes carcinogênicos do Grupo 1, segundo informações da Reuters.

Essa classificação abrange mais de cem outros agentes cancerígenos conhecidos, como o amianto, o plutônio, a poeira de sílica, a radiação ultravioleta e o cigarro.

A classificação já abrangia também muitas substâncias habitualmente encontradas no ar poluído, como a fumaça dos motores a diesel, solventes, metais e poeiras. Mas esta é a primeira vez que os especialistas classificam o próprio ar poluído dos ambientes externos como uma causa do câncer.

"Nossa tarefa foi avaliar o ar que todos respiram, em vez de focar em poluentes específicos do ar", disse Dana Loomis, subdiretora da seção. "Os resultados dos estudos revistos apontam na mesma direção: o risco de desenvolver câncer de pulmão é significativamente maior em pessoas expostas à poluição atmosférica."

Christopher Wild, diretor da agência, disse que a classificação da poluição atmosférica como um agente carcinogênico é um passo importante no sentido de alertar os governos sobre os perigos e os custos em potencial.

"Há formas muito eficientes de reduzir a poluição atmosférica e, dada a escala da exposição que afeta as pessoas no mundo todo, este relatório deveria passar um forte sinal à comunidade internacional para agir."

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

TERROR CONTRA CRISTÃOS NA SÍRIA

Imprensa internacional ignora massacre de cristãos

http://noticias.gospelprime.com.br/cristaos-decapitados-siria/

Cristãos estão sendo decapitados na Síria
Reportagem da Revista Time mostra morte chocante.
 
Após a tomada da cidade de Maaloula, um novo capítulo tem sido escrito na situação de guerra que vive a Síria. De maneira intrigante, a grande mídia silencia sobre o massacre bárbaro e diário dos cristãos. Enquanto muçulmanos alauitas e sunitas brigam pelo poder, quem mais sofre são os cristãos.
Como em toda guerra, surgem muitas informações desencontradas, mas entre os relatos existe uma consistência. As tropas rebeldes, que lutam contra o governo de Bashar al-Assad, são treinadas pela Al Qaeda e financiadas indiretamente pelo governo dos EUA. Possivelmente por isso a “grande mídia” deixe a questão dos cristãos convenientemente de lado.
O fato é que milhares de pessoas têm morrido ao longo desses dois anos e meio de conflitos étnicos e religiosos. De maneira quase unânime, quando se fala ou mostra a morte de soldados leais ao presidente, elas ocorrem por fuzilamento. Quando são cristãos, a forma padrão parece ser decapitar e expor a cabeça em público.
A conquista de Maaloula pelos rebeldes foi marcante pois ali vivia uma das mais antigas comunidades cristãs do mundo, onde ainda se fala o aramaico,  língua usada por Jesus . Situada a 50 quilômetros da capital Damasco, a pequena cidade de 3 mil pessoas ficou quase deserta. Estima-se que 80% da população, a maioria de cristãos ortodoxos e católicos, refugiou-se em cidades vizinhas. Mas não sem ver antes a maioria de suas igrejas e casas serem saqueadas, queimadas e ouvirem a ameaça que todo aquele que não se converter ao Islã teria a cabeça cortada.
O avanço dos rebeldes na área foi liderado por Jabhat al-Nusra, ligado a grupos jihadistas islâmicos. A liderança da Frente de Libertação Qalamon se mudou para a aldeia, agora cerca de 1.500 soldados de grupos liderados pela Al-Qaeda estão na pequena Maaloula.
A tomada da aldeia enviou duas fortes mensagens ao mundo: os rebeldes estão mais próximos que nunca de tomarem a capital e os rebeldes extremistas muçulmanos tentarão eliminar os cristãos da Síria.
Muitos dos habitantes que ficaram estão experimentando o horror diariamente. Segundo o site Sky News, da Inglaterra, esta semana três cristãos foram mortos em praça pública e seu enterro se transformou em uma verdadeira passeata de protesto. A grande concentração foi na parte antiga da cidade, que segundo a tradição foi onde o apóstolo Paulo parava em suas viagens até Damasco. O cortejo foi até a igreja ortodoxa Zaytoun, onde fizeram o culto fúnebre. Enquanto os sinos badalavam, partiram para o cemitério.
Mulheres vestidas de negro jogavam grãos de arroz no ar, uma forma tradicional de demonstrar luto.  Um pequeno grupo tocava tambores e, em meio ao choro se ouviam gritos. Uma mulher perguntava: “É isso que vocês chamam de democracia… isso é o que o governo quer?”, enquanto um homem fazia gestos obscenos e gritava palavrões contra o presidente Obama e o premiê inglês David Cameron.
Hoje, outras imagens chocantes correram o mundo. São da cidade de Keferghan, onde quatro jovens cristãos foram decapitados publicamente. Um fotógrafo que não quer se identificar, fez imagens que foram publicados pelo site da revista Time. Embora a revista não confirme, outras fontes alegam que o que motivou a morte deles foi sua fé.
Ele fez uma narrativa breve, mas chocante, do que presenciou:
“Eu vi uma cena de crueldade absoluta: um ser humano sendo tratado de uma maneira que nenhum ser humano jamais deveria ser tratado… Eu não sei quantos anos a vítima tinha, mas era jovem. Eles o forçaram a ficar de joelhos. Os rebeldes ao seu redor liam os seus ‘crimes’ listados  em um pedaço de papel. Eles o cercaram. O jovem estava com as mãos atadas. Ele parecia congelado. Dois rebeldes sussurraram algo em seu ouvido e o jovem respondeu de uma forma inocente e triste, mas eu não conseguia entender o que ele disse… No momento da execução, os rebeldes agarraram sua garganta. O jovem reagiu, mas três ou quatro rebeldes conseguiram imobilizá-lo. Ele tentou proteger a garganta com as mãos, que ainda estavam amarradas. Tentou resistir, mas os rebeldes eram mais fortes e cortaram sua garganta. Depois, levantaram a cabeça. As pessoas aplaudiram. Todo mundo estava feliz porque a execução aconteceu”.
Muitos estudiosos das profecias cristãos e muçulmanos acreditam que a s segunda vinda de Jesus está ligada à cidade de Damasco, capital da Síria. A crescente ameaça de guerra dos sírios contra outros países gerou uma série de análises nesse sentido.
Em comum entre as previsões está o iminente retorno de Cristo. Da parte dos cristãos, alguns apontam para Isaías 17:1. Para alguns, pode ser um prenúncio do Armagedom, a batalha final. 
Entre os sírios prevalece a tristeza pelos milhares de mortos e feridos, mas para milhares deles a esperança na vida eterna se fortalece. As agências cristãs têm oferecido ajuda material, emocional e, acima de tudo, espiritual para os refugiados nos países vizinhos. Milhares de muçulmanos estão ouvindo o evangelho livremente, alguns pela primeira vez na vida. Existem muitos testemunhos de conversões.  Com informações de Sky News e Time

RAIOS EM PORTLAND - EUA

Meteorologia registra mais de mil raios em 1 h em tempestade nos EUA

Grande número de raios atingiu o solo na região de Portland, no Maine.
Árvores e postes foram derrubados; subestação de energia foi danificada


O Serviço Nacional de Meteorologia dos EUA informou que mais de mil raios por hora atingiram o solo no ápice de uma tempestade  que atingiu a região de Portland, no estado do Maine, na quarta-feira (11). Árvores e postes de eletricidade foram derrubados, e uma subestação de energia elétrica foi danificada

Raio corta céu ao norte da ilha de Macworth, em Portland, Maine. O Serviço Nacional de Meteorologia dos EUA informou que mais de mil raios por hora atingiram o solo no ápice da tempestade na quarta (11). A foto da véspera foi divulgada nesta quinta (12). (Foto: Robert F. Bukaty/AP)

Raio corta céu ao norte da ilha de Macworth, em Portland, Maine. A foto da véspera foi divulgada nesta quinta (12) (Foto: Robert F. Bukaty/AP)

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

TERCEIRO TEMPLO - A PROFECIA VAI SE CUMPRIR

Terceiro Templo pode ser construído em breve em Jerusalém
Ministro muçulmano destacou que existem planos para retomar o Monte do Templo
 
Abdul Salam Abadi, ministro jordaniano de lugares islâmicos, acusou Israel de planejar a divisão do espaço onde está a mesquita de Al-Aqsa, no Monte do Templo, em Jerusalém. O motivo seria o projeto de reconstrução do Terceiro Templo.
A Jordânia tem um acordo de soberania sobre a porção Oriental de Jerusalém e da Cisjordânia desde 1950, e continua administrando os locais sagrados islâmicos no Monte do Templo e o Domo da Rocha. Jordânia e Israel assinaram um acordo de paz em 1994. Os judeus são proibidos de fazer orações no Monte do Templo.
Abadi disse que seu ministério atualmente emprega 600 funcionários e supervisiona 40 escolas de Jerusalém. Ele afirma ter recebido instruções da “liderança Hachemita” para proteger a identidade árabe e islâmica de Jerusalém, informou a imprensa.
De acordo com o jornal jordaniano Al-Ghad, Abadi destacou a necessidade de apoiar os moradores de Jerusalém “com firmeza diante dos repetidos ataques israelenses à mesquita sagrada de Al-Aqsa e aos locais islâmicos sagrados em Jerusalém.”

O plano de Israel é ter o projeto em construção a médio prazo, mas nenhuma data foi revelada. Jerusalém é o terceiro local mais sagrado do Islã, depois de Meca e Medina. Rumores sobre a reconstrução do templo existem há décadas entre os ultra ortodoxos judeus, que já teriam os fundos necessários para restaurar a adoração conforme descrita no Velho Testamento. Com informações de Times of Israel.

ISRAEL E O TERCEIRO TEMPLO

Governo de Israel muda discurso sobre construção do Terceiro Templo
Conflitos e desabamentos podem acelerar a retomada judaica do Monte do Templo.
 
 
Governo de Israel muda discurso sobre construção do Terceiro Templo
Enquanto o mundo olha para o Oriente Médio na expectativa da intervenção militar americana na Síria, que pode resultar numa guerra contra o Irã, outras questões acabam perdendo força na imprensa.
Em 2009, o então deputado e hoje premiê Benjamin Netanyahu afirmou: “Alguns políticos estão tentando diminuir a importância do Monte do Templo para o povo judeu, referindo-se a ele como a “Bacia Sagrada”. Nós, como judeus, sabemos quem edificou o Monte do Templo”.
O termo “Bacia Sagrada” inclui os locais mais importantes da Jerusalém antiga, como a área do Monte do Templo, o Monte das Oliveiras, o Monte Sião e outros locais considerados sagrados por cristãos e judeus. Durante o governo do ex-presidente dos EUA, Bill Clinton, surgiu uma proposta que a região deveria ser administrada sob um “regime especial”.
Durante os primeiros anos do governo de Barack Obama, o assunto voltou a surgir, dessa vez encabeçado pela então Secretária de Estado, Hilary Clinton (esposa de Bill). Na época, o primeiro-ministro israelense era Ehud Olmert. Ele chegou a propor que “esse setor, incluindo a parte de Jerusalém considerada santa para as três religiões monoteístas, e a Cidade Velha, fossem colocado sob a tutela de cinco países: Arábia Saudita, o Reino Hashemita (Jordânia), o Estado Palestino, Israel e os Estados Unidos”.
Nos últimos meses, várias dessas questões foram retomadas por causa das declarações de Uri Ariel, ministro da Habitação e Construção de Israel. Ele é membro do partido religioso nacionalista Lar Judeu. No início de julho, ele defendeu: “precisamos construir um Templo judaico no Monte do Templo”.  Isso mostra uma clara mudança no discurso do governo de Israel que normalmente evita falar publicamente sobre o assunto.
Em 5 de julho, falando em uma conferência arqueológica na Cisjordânia, o ministro exigiu que o Terceiro Templo fosse construído no local que hoje abriga o Domo da Rocha e a Mesquita de al-Aqsa, considerado sagrado para o islamismo.
“Nós construímos muitos templos pequeninos” disse Ariel, referindo-se às sinagogas, “mas precisamos agora construir um templo de verdade”. No discurso de hoje (4/9), ele foi além “O Monte do Templo é o lugar mais sagrado para o povo judeu, e deve ser aberto a qualquer hora para todos os judeus. Vou continuar apoiando o Estado para termos plena soberania sobre o local santo de Israel. Esta é uma questão inegociável, sem espaço para discussão”.
De fato, ele só estava lembrando uma proposta que está na mente de muitos judeus, mas acabou ecoando a declaração feita em 2012 pelo deputado Zevulun Orlev, do seu partido. Mesmo sabendo do perigo, desafiou: “isso significaria que um bilhão de muçulmanos do mundo certamente fariam uma guerra mundial. No entanto, tudo que é político é temporário e não gera estabilidade” e que “ultimamente estamos testemunhado as dramáticas mudanças políticas que ocorreram em muitos países árabes”.
Recentemente, Abdul Salam Abadi, o chefe do Ministério jordaniano de bens alienáveis islâmicos (Wakf), que também administra a esplanada das mesquitas no Templo no Monte, acusou o governo de Israel de forçar a construção do Terceiro Templo, contrariando um acordo feito em 1994. O governo de Israel negou.
Contudo, os rumores sobre uma tentativa não oficial de financiar a construção do templo foi fortalecido quando um relatório foi publicado pela Rádio do Exército de Israel. Apenas no ano passado o Ministério da Educação e o Ministério da Cultura e do Esporte de Israel, doaram mais de 80 mil euros (200 mil reais) para o Instituto do Templo.
O controverso apoio foi anunciado poucos dias antes de o Instituto mostrar que todos os preparativos para a retomada dos sacrifícios no Templo estão prontos, incluindo a preparação dos “novos levitas”.
O jornal Israel Today noticiou ainda que no final do mês passado, houve um colapso de parte do platô do Monte do Templo (que totaliza 14 hectares). Desde 2001 autoridades israelenses vem alertando que a estrutura, que não é uma formação natural, mas foi construída séculos atrás, tem sérios problemas estruturais.
Desde que a Autoridade Palestina começou a influenciar no controle administrativo do Monte do Templo, foram feitas mudanças na sua estrutura. Nos últimos cinco anos, é o segundo colapso perto da Mesquita de Al Aqsa, criando um grave risco à segurança e uma ameaça real para a estabilidade da estrutura islâmica. Já se detectou em uma área de 190 metros quadrados do muro que cerca o local, uma inclinação de cerca de 70 centímetros.
Além disso, o diretor-geral do Ministério para Assuntos Religiosos de Israel anunciou que deseja rever a proibição dos judeus de orarem no Monte do Templo. Embora a lei atual permita que os judeus subam ao Monte e orem, a polícia veta quaisquer visitas para impedir manifestações contrárias por parte dos muçulmanos, que costumam atacar com pedras os que tentam.
monte do templo Governo de Israel muda discurso sobre construção do Terceiro Templo
Na comemoração do ano novo judaico, ontem (4/9) ocorreram novos conflitos no local durante a tentativa de um grupo de 50 judeus subirem até o local. A polícia foi chamada e prendeu cinco muçulmanos que atiraram pedras contra a polícia e contra os visitantes do local

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

TERCEIRA GUERRA MUNDIAL?

Síria não cederá nem com 'terceira guerra mundial', diz vice-ministro

País não vai mudar de posição mesmo se atacado pelo Ocidente, afirma.
Obama busca apoio para provável ofensiva contra regime Assad.


A Síria não vai ceder diante da ameaça de ataques ocidentais, nem que isso provoque uma terceira guerra mundial, disse à France Presse o vice-ministro sírio de Relações Exteriores, Faisal Moqdad, às vésperas de um provável ataque americano ao país em guerra civil.

"O governo sírio não mudará sua posição. Nenhum sírio pode sacrificar a independência de seu país", disse o vice-chanceler Moqdad, que garantiu que Damasco tomou todas as medidas para responder a uma possível agressão externa.
"Nenhum sírio pode sacrificar a independência de seu país."
Segundo o vice-ministro, "os Estados Unidos e seus aliados se mobilizam para uma agressão contra a Síria".
"Acredito que, de seu lado, a Síria tem o direito de mobilizar seus aliados e receber deles todo o tipo de apoio".
Faisal Moqdad afirmou que Damasco tomou "todas as medidas" para responder a uma agressão externa.
Moqdad também disse que a posição da França em relação a seu país é vergonhosa.
Segundo ele, Paris está subordinada a Washington.
"É vergonhoso que o presidente francês diga: 'Se o Congresso aprovar, vou à guerra, se não aprovar, não vou", como se o governo francês não tivesse nada mais a dizer', afirmou.
Aval do Congresso
O presidente dos EUA, Barack Obama, tenta obter aval no Congresso para uma ação militar contra o regime do presidente sírio Bashar al-Assad, acusado de usar armas químicas contra civis e rebeldes antigoverno na periferia de Damasco em um ataque em 21 de agosto.
O regime sírio nega o ataque, que atribui a "terroristas" ligados à rede terrorista da Al-Qaeda, que tentam desestabilizar o país.
O Conselho de Segurança da ONU não consegue aprovar uma resolução que prevê um ataque à Síria, pois Rússia e China, aliadas de Assad, usam seu poder de veto para barrá-la.
A guerra civil síria dura quase dois anos, já matou mais de 110 mil pessoas, destruiu boa parte da infraestrutura do país, gerou uma crise humanitária e de refugiados e ameaça a estabilidade do Oriente Médio.

CATÁSTROFE NA SÍRIA

Rússia alerta para 'catástrofe' se reator sírio for atingido por ataque

País tem pequeno reator com urânio próximo a Damasco, diz Moscou.
Russos se opõem a ataque americano às forças de Assad.


A Rússia disse nesta quarta-feira (4) que um ataque militar contra a Síria poderia ter efeitos catastróficos se um míssil atingir um pequeno reator perto de Damasco que contém urânio radiativo.

O Ministério das Relações Exteriores russo pediu à agência nuclear da ONU para avaliar o risco com urgência, à medida que os Estados Unidos consideram realizar uma ação militar para punir o governo da Síria por um suposto ataque com gás.
"Se uma ogiva, por planejamento ou por acidente, atingir o reator MNSR perto de Damasco, as consequências podem ser catastróficas", disse um comunicado do ministério.
A chancelaria disse ainda que as áreas próximas podem ser contaminadas por urânio altamente enriquecido e que seria impossível contabilizar o material nuclear após um eventual ataque, o que sugere que poderia cair nas mãos de pessoas que poderiam usá-lo como uma arma.
A Rússia Putin diz em entrevista que aceita força na Síria se uso de arma química for provado (Foto: Reuters)pediu ao secretariado da Agência Internacional de Energia Atômica para "reagir rapidamente" e solicitou aos atuais membros da AIEA "uma análise dos riscos associados a possíveis ataques americanos ao MNSR e a outras instalações na Síria".

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

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SÍRIA

Ataque químico matou 1.429 pessoas na Síria, diz Kerry

Há 'fortes evidências' de que regime sírio usou 'gases neurotóxicos', disse.
Diplomata prometeu que EUA não repetirão experiência do Iraque na Síria.

O ataque químico da semana passada na Síria matou 1.429 civis, 426 deles crianças, disse nesta sexta-feira (30) o secretário americano de Estado, John Kerry, citando um relatório de inteligência dos EUA sobre o incidente.
Segundo o relatório, há "fortes evidências" de que o governo sírio usou "gases neurotóxicos" no ataque a posições rebeldes nas periferias da capital síria, Damasco, e é "altamente improvável" que o ataque tenha partido dos rebeldes sírios que combatem o governo.

O relatório está sendo usado pelo presidente democrata dos EUA, Barack Obama, para justificar um provável ataque militar americano à Síria, que deve ter o apoio de França, Liga Árabe e Austrália, segundo Kerry.
As informações reunidas incluem várias fotos, entre elas uma comunicação interceptada de um alto funcionário proximamente ligado ao ataque, assim como outras pessoas, sinais e informações de satélite, segundo o relatório de quatro páginas.
Kerry afirmou que o governo pretende realizar uma ação militar "seletiva" na Síria, sem tropas terrestres, e que os EUA não vão "repetir a experiência do Iraque", em uma referência ao contestado ataque realizado em 2003 no governo do então presidente republicano George W. Bush.

"Não repetiremos aquele momento", disse Kerry. "Nossos serviços de inteligência revisaram e revisaram com cuidado a informação sobre esse ataque."
"Isso não envolverá quaisquer botas (tropas) no terreno. Não será ilimitado. E não vamos assumir a responsabilidade por uma guerra civil que já está encaminhada", disse.
O governo sírio rebateu o relatório, que classificou como "mentiras" e uma tentativa desesperada de justificar um ataque ao seu território.
Centenas de mortos
O ataque de 21 de agosto, na periferia de Damasco, deixou centenas de mortos, muitos deles civis, segundo a oposição síria, que acusou o regime do contestado presidente Bashar al-Assad.
O governo sírio negou responsabilidade e acusou "terroristas" ligados à rede terrorista da Al-Qaeda de tentarem desestabilizar o país.
O provável uso de armas químicas levou os EUA e as potências ocidentais, que vinham evitando falar em intervenção na guerra civil síria, a mudarem o tom e a cogitarem um ataque contra as forças de Assad.
O conflito sírio, que já dura mais de dois anos, provocou mais de 100 mil mortes, destruiu boa parte da infraestrutura do país e gerou uma grave crise humanitária e de refugiados, provocando ainda mais instabilidade no Oriente Médio.
Kerry disse que, com a comprovação do uso das armas químicas, o regime Assad não pode  ficar impune pelo que chamou de um "crime contra a humanidade".
Irã e Hezbollah
Ele também afirmou que é necessário que as potências atuem na Síria para "enviar uma mensagem" ao Irã e ao movimento libanês Hezbollah, aliados do contestado regime de Assad.
"Esta situação vai mais além das fronteiras da Síria", disse. "Trata-se de como Irã, que foi vítima de ataques químicos, se sentirá alentado diante da ausência de ações para obter a bomba atômica. Trata-se do Hezbollah e de qualquer grupo terrorista que contemple o uso de armas de destruição em massa."

30/8 - Famílias sírias cruzam a fronteira e entram na Turquia pela passagem de Cilvegozu para se refugiar no país vizinho, com medo da tensão internacional que torna iminente um conflito com os EUA (Foto: Bulent Kilic/AFP)

30/8 - Famílias sírias cruzam a fronteira e entram na Turquia pela passagem de Cilvegozu para se refugiar no país vizinho, com medo da tensão internacional que torna iminente um conflito com os EUA (Foto: Bulent Kilic/AFP)

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

TERROR NA SÍRIA

Atacar Síria sem aval da ONU seria 'grave violação', diz chanceler russo

Lavrov apelou para que potências não repitam 'erros passados'.
Oposição acusa regime sírio de matar centenas com armas químicas.

O ministro de Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, disse nesta segunda-feira (26) que qualquer intervenção militar na Síria sem a autorização da ONU seria uma grave violação da lei internacional.

 Lavrov apelou para que os EUA e outra potências ocidentais evitem repetir "erros passados", intervindo na Síria após as acusações, pelas forças rebeldes, de que o governo sírio usou armas químicas.

Lavrov afirmou que o Ocidente não tem provas de que foi o governo que lançou o ataque.
"Eles não podem fornecer provas, mas dizem que a 'linha vermelha' foi cruzada e que não podemos mais esperar", afirmou.

Segundo o diplomata russo, é um erro acreditar que a destruição da infraestrutura militar síria vá acabar com a guerra civil no país.

Mais cedo, o chefe da diplomacia britânica, William Hague, disse considerar que é possível responder ao suposto uso de armas químicas  "sem pleno aval do Conselho de Segurança da ONU", mas se negou a especular sobre a resposta contemplada pelos países ocidentais.

"É possível responder ao uso de armas químicas sem pleno aval do Conselho de Segurança da ONU? Eu diria que sim", declarou Hague em uma entrevista à BBC.

O secretário do Foreign Office reafirmou a convicção de que o regime de Bashar al-Assad utilizou armas químicas no ataque de 21 de agosto na região de Damasco. Ele destacou que é possível atuar por motivos "humanitários".

"Tentamos outros métodos, os métodos diplomáticos - e continuaremos utilizando -, mas até o momento fracassaram", disse.

"Nós, Estados Unidos e outros países como a França somos muito claros sobre o fato de que não podemos permitir no século XXI o uso de armas químicas com total impunidade, mas no momento não posso dar detalhes sobre as opções militares", disse o ministro britânico.

Para o ministro francês das Relações Exteriores, Laurent Fabius, uma reação ocidental ao ataque mortal com armas químicas na Síria em 21 de agosto será decidida nos próximos dias.

Mas ele se mostrou prudente sobre a possibilidade de ação sem aval da ONU.
"Em certas circunstâncias é possível, mas temos que ter, certamente, muito cuidado, porque a legalidade internacional existe", disse Fabius.

No Conselho de Segurança das Nações Unidas, Rússia e China, aliados de Assad, bloqueiam qualquer condenação ao regime sírio com seu poder de veto.

"As reações têm que ser proporcionais e isto será decidido nos próximos dias", declarou Fabius à rádio Europe 1.

"É evidente que este massacre tem origem no regime de Bashar al-Assad. Então, as reações têm que ser proporcionais, medidas".

"As opções estão abertas. A única opção que não se contempla é não fazer nada", completou Fabius.
A Turquia anunciou que está disposta a integrar uma coalizão internacional dirigida contra a Síria, em resposta ao ataque químico de 21 de agosto, mesmo sem autorização da ONU.
"Se uma coalizão contra a Síria for criada durante o processo, a Turquia fará parte", declarou o ministro turco das Relações Exteriores, Ahmet Davutoglu ao jornal Milliyet.


Cameron abrevia férias

O pimeiro-ministro britânico, David Cameron, decidiu interromper suas férias por causa da situação na Síria e voltará a Downing Street nesta terça-feira, antes de presidir uma reunião do Conselho de Segurança Nacional, anunciou um porta-voz.

Cameron, que estava de férias na Cornualha (sudoeste da Inglaterra), manteve conversas telefônicas neste fim de semana com vários dirigentes, entre eles, Barack Obama e François Hollande.
 
Dezenas de pessoas, sendo muitas crianças, morreram nos ataques com gases lançados na última quarta (Foto: Shaam News Network/AP)
 
Dezenas de pessoas, sendo muitas crianças, morreram nos ataques com gases lançados na última quarta (Foto: Shaam News Network/AP)

CHUVA ÁCIDA NOS EUA

Chuva ácida faz com que rios da costa leste dos EUA fiquem alcalinos

Chuva corrói rochas ricas em minerais alcalinos, que são levados ao rio.
Águas tornam-se cada vez mais perigosas para rega e para vida aquática


Irrigação é quarta revolução agrícola, diz secretário de Agricultura do RS, Luiz Fernando Mainardi (Foto: Divulgação/Ministério da Integração Nacional)

Dois terços dos rios na costa leste dos Estados Unidos registram níveis crescentes de alcalinidade, com o que suas águas se tornam cada vez mais perigosas para a rega de plantios e a vida aquática, informaram cientistas esta segunda-feira.

A razão da mudança é o legado da chuva ácida, que corrói rochas e pavimento, ricos em minerais alcalinos, disseram os cientistas na revista "Environmental Science and Technology".

O estudo, chefiado por Sujay Kaushal, geólogo da Universidade de Maryland (leste), examinou 97 rios do estado de New Hampshire (nordeste) à Flórida (sudeste) durante os últimos 25 a 60 anos, e encontrou 'tendências significativas no aumento da alcalinidade em 62 dos 97 locais'.

Estes rios são importantes porque abastecem com água potável grandes cidades como Washington, Filadélfia, Baltimore, Atlanta e outras metrópoles importantes.

Os cientistas disseram que este maior conteúdo alcalino pode complicar o tratamento das águas residuais e da água potável e levar a uma rápida corrosão da tubulação metálica.

A água com altos níveis de alcalinidade pode ser mais salgada e conter mais minerais. Também pode levar à toxicidade do amoníaco, capaz de causar danos a cultivos de rega, assim como afetar peixes e outras espécies de água doce.

A alcalinidade aumenta mais rápido em locais onde há pedra calcária ou rochas carbonadas debaixo dos corpos d'água, em regiões altas e onde a queda ou a drenagem das chuvas ácidas sejam elevadas, afirmaram os cientistas.

Meteorização

A dissolução de partículas alcalinas que terminam nas vias fluviais se atribui a um processo conhecido como meteorização química, no qual o ácido corrói a pedra calcária, outras rochas carbonatadas e até mesmo calçadas.

'Em alguns arroios que são cabeceira de corpos d'água, isto pode ser uma coisa boa. Mas também estamos vendo crescentes compostos antiácidos rio abaixo. E estes locais não são ácidos e as algas e os peixes podem ser sensíveis às mudanças de alcalinidade', disse Kaushal.

Apesar de a chuva ácida estar em queda nos Estados Unidos, devido em grande parte a restrições ambientais mais estritas estabelecidas na década de 1990, seu legado persiste.

'Este é outro exemplo da ampla repercussão do impacto humano nos sistemas naturais (que) é, penso eu, cada vez mais preocupante', disse o co-autor do estudo e ecologista Gene Likens, da Universidade de Connecticut e do Instituto Cary de Estudos dos Ecossistemas.

'Os legisladores e o povo pensam que a chuva ácida sumiu, mas não é assim', acrescentou.
Os pesquisadores disseram ser difícil prever por quanto tempo persistirá esta tendência à alcalinização dos rios.

domingo, 25 de agosto de 2013

UM MILHÃO DE CRIANÇAS DEIXARAM A SÍRIA

Um milhão de crianças fugiram da Síria em busca de ajuda, diz ONU

Maioria se refugiou para o Iraque, Líbano, Turquia e Egito. Desde o início da guerra civil no país, em março de 2011, cerca de 7 mil menores foram mortos

O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) afirmaram nesta sexta-feira (23) que já chegou a um milhão o número de crianças que deixaram a Síria em busca de ajuda em outros países, na tentativa de fugir da crise que atinge a região há dois anos e cinco meses. Pelos dados preliminares, mais de 740 mil crianças têm menos de 11 anos de idade.

“Essa milionésima criança refugiada não é apenas mais um número”, disse o diretor executivo do Unicef, Anthony Lake. “Trata-se de uma criança com nome e rosto, que foi arrancada de casa, talvez até de uma família, enfrentando horrores difíceis de imaginar.”

O Acnur e o Unicef estimam que mais de dois milhões de crianças estejam deslocadas internamente no interior do país e que cerca de 7 mil crianças e adolescentes foram mortos desde o início do conflito, em março de 2011.

>> Análise: Voltamos à década de 80  
De acordo com as agências das ONU, a maior parte das crianças se refugiou para países vizinhos, em que se fala árabe e de maioria muçulmana, como Iraque, Líbano, Turquia e Egito.

De acordo com especialistas, essas crianças apresentam sintomas de estresse, revolta física, medo e trauma. Além disso, elas estão expostas a riscos como o trabalho infantil, o casamento precoce e a ameaça de exploração e tráfico sexual.

“O que está em risco é nada menos do que a sobrevivência e o bem-estar de uma geração de inocentes”, disse o alto comissário do Acnur, António Guterres. “Os jovens da Síria perdem suas casas, membros da família e o futuro. Mesmo depois de atravessar uma fronteira em busca de segurança, continuam traumatizados, deprimidos e a precisar de uma razão para ter esperança

>> Mais de 30 mil sírios fugiram para o Iraque nos últimos dias, diz ONU  
Os números divulgados pelas agências assustam. Nesta semana, a oposição síria denunciou um ataque com armas químicas que causou aproximadamente 1,3 mil mortes na região (incluindo crianças e mulheres).

Diante do agravamento da situação política na Síria, o emissário da Organização das Nações Unidas (ONU) e da Liga Árabe à Síria, Lakhdar Brahimi, convocou uma reunião de urgência com os mediadores internacionais para discutir possíveis soluções de paz para o conflito.

Devem participar da reunião representantes da ONU e dos governos da Rússia , dos Estados Unidos e da Síria. A previsão é que o grupo se reúna no próximo dia 28, em Haia, na Holanda.

Guerra civil na Síria

A guerra civil na Síria começou em março de 2011, quando o presidente Bashar Al Assad reprimiu as manifestações em defesa de regimes democráticos durante o movimento que ficou conhecido como a Primavera Árabe. A oposição se armou e passou a lutar contra as forças leais ao regime de Assad. Segundo a ONU, tanto as forças do regime quanto o grupo de opositores comentaram atos de violação dos direitos humanos durante a guerra.

Sírios atravessam a fronteira de Peshkhabour, em Dahuk, Iraque (Foto: AP Photo/Hadi Mizban)
Sírios atravessam a fronteira de Peshkhabour, em Dahuk, Iraque (Foto: AP Photo/Hadi Mizban

Há muitas mulheres e crianças entre os refugiados que atravessam a fronteira da Síria com o Iraque (Foto: AP Photo/Hadi Mizban)

Há muitas mulheres e crianças entre os refugiados que atravessaram a fronteira da Síria com o Iraque nos últimos dias
(Foto: AP Photo/Hadi Mizban)

Desde o início dos conflitos entre opositores e tropas leais ao regime de Bashar Al Assad, mais de 100 mil pessoas morreram e quase 7 milhões necessitam de ajuda humanitária de emergência.

De acordo com a ONU, a guerra civil na Síria já é a pior crise humanitária desde o genocídio em Ruanda, em 1994

TERROR NO IRAQUE

Bombas e tiroteios matam ao menos 47 pessoas no Iraque neste domingo

No maior atentado, carro-bomba matou pelo menos 11 ao norte de Bagdá.
Sunitas insurgentes e afiliados a Al Qaeda aumentam ataques neste ano.

Carro-bomba em Baquba, 65 quilômetros a nordeste de Bagdá, que matou pelo menos 11 pessoas (Foto: Reuters/Mohammed Adnan)

Carros-bomba, explosivos na beira de estradas e tiroteios mataram pelo menos 47 pessoas no Iraque neste domingo (25), disseram a polícia e fontes médicas, num momento em que se intensificam as tensões entre muçulmanos sunitas e xiitas em todo o Oriente Médio.

Sunitas insurgentes e o grupo Estado Islâmico do Iraque, afiliado à rede al Qaeda, aumentaram significativamente seus ataques este ano. Mais de mil iraquianos foram mortos em julho, o maior número mensal de mortes desde 2008, de acordo com as Nações Unidas.

A estimativa do número de mortos neste domingo aumentou desde a manhã, quando eram indicadas até 23 mortes.

Mais de dois anos de guerra civil na vizinha Síria agravaram as divisões sectárias profundas e abalaram a frágil coalizão entre xiitas, curdos e sunitas no Iraque.

A retomada da violência, 18 meses após os últimos militares dos EUA se retirarem do Iraque, provocou temores de um retorno à carnificina sectária registrada em 2006 e 2007.

O maior dos ataques deste domingo ocorreu no centro de Baquba, 65 quilômetros a nordeste de Bagdá, quando um carro-bomba explodiu perto de um complexo habitacional, matando pelo menos 11 pessoas e ferindo 34, informou a polícia.

Ataques anteriores incluíram a morte de cinco soldados em na cidade de Qiyara, cerca de 290 quilômetros ao norte da capital iraquiana, quando supostos militantes emboscaram dois táxis levando soldados de Bagdá, disseram fontes militares.

"Um dos carros escapou da emboscada, mas o segundo não conseguiu e os militantes mataram cinco soldados e queimaram seus corpos", disse um oficial sênior da inteligência militar, que não quis ser identificado.

A polícia disse que sete pessoas também morreram e outras 30 ficaram feridas em duas explosões separadas em Madaen, cerca de 30 km a sudeste de Bagdá.

Outras duas explosões ocorreram em áreas comerciais na região oeste e norte de Bagdá, matando 12 pessoas e ferindo 45, disseram a polícia e fontes médicas.

Uma bomba presa a um carro matou três pessoas e feriu outras quatro no leste de Bagdá, informaram fontes policiais e médicas.

Nenhum grupo reivindicou imediatamente a responsabilidade pelos ataques deste domingo, mas militantes sunitas têm intensificado nos últimos meses o movimento de insurgência contra o governo liderado pelos xiitas, estimulados pela guerra civil na Síria.

EUA E A GUERRA NA SÍRIA

Norte-americanos se opõem a ação militar na Síria, segundo pesquisa

Pesquisa Reuters/Ipsos foi realizada entre 19 e 23 de agosto.
Cerca de 60% dos americanos acham que EUA não devem intervir na Síria




Obama critica situação na Síria/GNews (Foto: Reprodução Globo News)

Os norte-americanos se opõem fortemente à intervenção dos EUA na guerra civil da Síria e acreditam que Washington deva ficar de fora do conflito, mesmo se os relatos de que o governo sírio utilizou produtos químicos mortais para atacar civis forem confirmados, mostrou uma pesquisa da Reuters/Ipsos.
Cerca de 60% dos norte-americanos entrevistados disseram que os Estados Unidos não devem intervir na guerra civil na Síria, enquanto apenas 9% responderam que o presidente Barack Obama deve agir.

O apoio dos norte-americanos à intervenção cresce caso se verifique que as armas químicas foram usadas, mas mesmo esse percentual recuou nos últimos dias.
A pesquisa Reuters/Ipsos, realizada entre 19 e 23 de agosto, descobriu que 25% dos americanos apoiariam a intervenção dos EUA caso as forças do presidente sírio, Bashar al-Assad, tenham usado produtos químicos para atacar civis, enquanto 46% se opõem à intervenção.
Obama reluta em intervir na guerra civil da Síria, mas os relatórios dos assassinatos perto de Damasco elevaram a pressão sobre a Casa Branca. O presidente norte-americano disse, há um ano, que armas químicas seriam uma "linha vermelha" para os EUA.
Vários americanos entrevistados na enquete desta semana, incluindo Charles Kohls, 68, um ex-oficial militar dos EUA, elogiou a cautela adotada por Obama.
"Os Estados Unidos tornaram-se a polícia do mundo e já se envolveram em muitos lugares que deveriam ser alvo das Nações Unidas, não nossa", disse Kohls em entrevista. "Eu não acho que devemos" intervir na Síria.
Kohls disse que a possibilidade de um ataque químico não alterou sua convicção de que os Estados Unidos devem ficar de fora da Síria, ou qualquer guerra.

sábado, 24 de agosto de 2013

TERROR NO LÍBANO

Sobe para 47 o número de mortos após ataques no Líbano!
 
 
Explosões ocorreram no início da tarde de sexta-feira (23).
Há mais de 500 feridos, muitos em estado grave devido ás queimaduras.

Explosão causa estragos do lado de fora de uma mesquita de Trípoli, no Líbano, deixando ao menos 27 pessoas mortas e 352 feridas. (Foto: AP)

Pelo menos 42 pessoas morreram e mais de 500 ficaram feridas nesta sexta-feira (23) em dois atentados com carro-bomba na cidade de Trípoli, norte do Líbano

Balanço anterior falava em 29 mortes.

Os ataques acontecem uma semana após um atentado que matou 27 pessoas em 15 de agosto na periferia xiita da capital Beirute, reduto do Hezbollah, poderoso movimento xiita libanês que combate ao lado das tropas do presidente Bachar al-Assad.

Os ataques aumentam os riscos de uma escalada do conflito sectário no Líbano, já profundamente dividido entre pró e anti-Assad.

Na quarta-feira, o chefe do exército libanês, o general Jean Kahwaji, declarou que suas tropas estavam em guerra total contra o terrorismo, explicando que perseguiam há meses uma célula que prepara carros-bomba, um dos quais explodiu em 15 de agosto na periferia ao sul de Beirute.

Em Trípoli, a primeira explosão ocorreu no centro, próximo a casa do primeiro-ministro Najib Mikati, que não estava na cidade, de acordo com os serviços de Mikati.

A segunda ocorreu perto do porto, não muito longe da casa do ex-chefe de polícia Ashraf Rifi, de acordo com uma fonte da segurança.

As explosões ocorreram perto de duas mesquitas. A televisão libanesa mostrou uma enorme coluna de fumaça negra subindo para o céu.

Um correspondente da AFP viu corpos carbonizados perto da mesquita de Al-Taqwa, localizada em uma das principais avenidas da cidade, e cinco corpos de crianças sendo retirados de uma mesquita.

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

ASTERÓIDE PRÓXIMO DA TERRA

Nasa mostra objeto 'potencialmente perigoso' passando próximo à Terra

Imagem divulgada pela Nasa nesta quinta-feira é de asteroide '1998 KN3'.
Objeto foi detectado por 'caçador de asteroides' com onda infravermelha

Ponto amarelo esverdeado no canto esquerdo superior da imagem é asteroide potencialmente perigoso. (Foto: AFP Photo/NASA/JPL-Caltech)

Imagem divulgada pela Nasa nesta quinta-feira (22) mostra um objeto classificado pela agência como  "potencialmente perigoso" passando próximo da Terra. Chamado de "1998 KN3", o asteroide atravessa uma nuvem densa de gás e poeira perto da nebulosa de Orion.

A porção caçadora de asteroides do “Explorador para Pesquisa com Infravermelho em Campo Amplo” (Wise, na sigla em inglês), tirou fotografias infravermelhas do asteroide, que aparece na foto como o ponto amarelo esverdeado no canto esquerdo superior.

Devido ao fato de que os asteroides são aquecidos pelo sol, eles brilham sob o comprimento de ondas infravermelhas utilizado pelo Wise.

Astrônomos utilizam a luz infravermelha dos asteroides para medir seus tamanhos, e quando combinados com observações de luz visível, ela pode também medir a refletividade da superfície. As informações captadas pelo Wise revelam que esse asteroide tem diâmetro de cerca de 1,1 quilômetro e reflete apenas 7% da luz visível que chega a sua superfície.

Nesta imagem, o azul denota comprimentos de onda infravermelhos menores e o vermelho, maiores. Objetos mais quentes emitem luz com menor comprimentos de onda, então aparecem azuis. As estrelas azuis, por exemplo, têm temperaturas de milhares de graus. Os gases e poeiras mais gelados aparecem em vermelho.

O asteroide aparece amarelo na imagem porque tem temperatura ambiente: mais frio que as estrelas distantes, mas mais quente do que a poeira.

ATAQUE QUÍMICO NA SÍRIA

Cenas chocantes ajudam a entender como foi o ataque químico na Síria

Imagens fortes de vídeos amadores são destrinchadas para se determinar detalhes do que pode ser um dos capítulos mais terríveis do conflito.


Imagens fortes de vídeos amadores são destrinchadas para se determinar detalhes do que pode ser um dos capítulos mais terríveis do conflito. (Foto: BBC)

Os vídeos não param de ser compartilhados na internet. Eles mostram o que pode se transformar em um dos capítulos mais terríveis da guerra na Síria, com cenas que muitos afirmam ser de um ataque químico que matou centenas de pessoas.
Os Estados Unidos afirmaram que estão analisando se realmente foram usadas armas químicas em ataques nos subúrbios de Damasco na quarta-feira.

Mas, à medida que começa vir à tona o que realmente aconteceu, especialistas se dizem cada vez mais convencidos de que realmente foi usado um gás neurotóxico.
Dezenas de vídeos amadores podem ser vistos online sobre o suposto ataque químico. Apesar de o material não ter sua fonte verificada, ele dá indícios para entender o que aconteceu.
Horário
Em primeiro lugar, o horário do ataque está se confirmando: ocorreu na madrugada.
Isso porque alguns dos que morreram estavam de pijamas. E sobreviventes disseram terem sido acordados com as explosões no meio da noite, quando ainda estavam em suas camas.
'Estávamos dormindo quando fomos atacados', disse um garotinho. 'Minha mãe colocou roupas nos nossos olhos, estava queimando. Meu pai gritava 'saim, saim'. Vimos uma pessoa morta enquanto a gente saía de casa. Minha mãe desmaiou, e meu pai começou a chorar. Ele me colocou em um carro, e o carro saiu. Eu não sei onde ele está. Eu não sei onde nenhum deles está.'
Um vídeo mostra luzes que parecem ser de ambulâncias com a sirene ligada, aparentemente saindo em disparada da área que foi atacada.
Outra gravação mostra vítimas deitadas na calçada sendo lavadas metodicamente, aparentemente em uma tentativa de descontaminá-las.
Dentro de um hospital improvisado, onde as vítimas são tratadas freneticamente, pode-se ouvir o tradicional chamado para a oração matinal dos muçulmanos, que costuma ocorrer 45 minutos antes do nascer do sol.

GUERRA NA SÍRIA

Nº de crianças refugiadas pela guerra síria chega a 1 milhão, diz ONU

Crianças são à metade dos 2 milhões de refugiados sírios.
Refugiados procuram Líbano, Jordânia, Turquia, Irã, Iraque e Egito.


O número de crianças refugiadas pela guerra civil na Síria em países vizinhos chegou a 1 milhão, afirmaram nesta sexta-feira (23) os principais organismos humanitários da Organização das Nações Unidas (ONU).
"Um milhão de crianças refugiadas marca um vergonhoso dado no conflito sírio", disseram em uma declaração conjunta o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). "Não é só outro número. São crianças tiradas de suas casas e, às vezes, até de suas famílias, enfrentando horrores que só agora começamos a compreender", afirmou o diretor-executivo do Unicef, Anthony Lake.

Crianças sírias refugiadas em acampamento no Iraque. (Foto: Hadi Mizban / AP Photo)
Lake acrescentou que todos devem compartilhar essa vergonha porque, segundo ele, "enquanto trabalham para aliviar o sofrimento das pessoas afetadas pela crise, a comunidade internacional falha em suas responsabilidades com as crianças".
"Deveríamos parar e nos perguntar: como podemos conscientemente continuar falhando com as crianças da Síria?", disse.

Por sua parte, o alto comissário da Acnur, António Guterres, lamentou o fato e ressaltou que o que está em jogo é a sobrevivência e o bem-estar de uma geração de inocentes. "A juventude da Síria perdeu suas casas, suas famílias e seu futuro. Inclusive depois de terem cruzado fronteiras em busca de segurança, seguem traumatizados, deprimidos e necessitam uma razão de esperança".
As crianças representam à metade dos quase 2 milhões de refugiados sírios e se encontram principalmente no Líbano, Jordânia, Turquia, Irã, Iraque e Egito.
Os últimos números da Acnur indicam que 740 mil refugiados têm menos de 11 anos de idade.
Além do dano físico, do estresse, do medo e do trauma, os especialistas acrescentam que estas crianças também estão expostas ao trabalho infantil, aos casamentos precoces, a exploração sexual e ao tráfico humano.
Segundo as agências humanitárias, 2 milhões de sírios seguem internamente deslocados no país. Além disso, estima-se que 7 mil crianças morreram no conflito, segundo dados do alto comissário da ONU para os Direitos Humanos.
Acnur e Unicef mobilizaram ajuda para apoiar as milhares de famílias e crianças afetadas pela crise síria, que, por sua gravidade, se transformou na maior operação humanitária da história.

ONDA GIGANTE NA CHINA

Onda gigante fere 30 no leste da China e causa pânico em cidade

Ondas mais fortes que o normal foram provocadas por um tufão na região.
Local tem tradição de observação da maré. Trinta pessoas se feriram


Cerca de 30 pessoas ficaram feridas nesta quinta-feira (22), na província de Zhejiang, localizada no leste da China, quando uma onda gigante atingiu a margem do rio Qiantang.
Segundo informações da BBC, uma estação de monitoramento de clima disse ter registrado ondas de até 20 metros de altura, que - se confirmadas - seriam um recorde em mais de uma década.
Em uma tradição milenar, chineses e turistas costumam ir às margens do rio para esperar a chamada " maré de Haining", e no final do verão é celebrado o Festival de Observação da Maré.
As ondas maiores que o normal, no entanto, foram provocadas pela passagem do tufão Trami na região. Das 30 pessoas feridas, 11 permanecem internadas em hospital, segundo agência estatal de notícias da China.

Ondas gigantes atingem o leste da China (Foto: AP)


Pessoas foram arrastadas pela onda gigante vinda do rio Qiantang em Haining (Foto: Reuters/China Daily)

Homem tenta se manter em pé enquanto outras, ao fundo, são arrastadas em Qiantang (Foto: Reuters/China Daily)

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

GUERRA NA SÍRIA

ONU não exige apuração de suposto ataque com armas químicas na Síria

Conselho de Segurança teve pressão de Rússia e China, dizem diplomatas.
Oposição denunciou 1.300 mortes em subúrbio de Damasco; governo nega.


Homens enterram corpos de mortos em ataques na Síria em valas no subúrbio de Damasco. (Foto: Bassam Khabieh/Reuters)

O Conselho de Segurança da ONU concordou nesta quarta-feira (21) que é preciso que fique "mais claro" se houve um ataque com armas químicas na Síria, mas não chegou a fazer um pedido direto para que os inspetores, que estão no momento no país, façam uma investigação.
O conselho se reuniu emergencialmente a pedido de cinco dos 15 membros (França, Reino Unido, Estados Unidos, Luxemburgo e Coreia do Sul), após os relatos, feitos pela oposição síria, sobre ataques que teriam matado 1.300 pessoas em um subúrbio da capital Damasco.
Pelo menos 35 países, entre eles EUA, Reino Unido e França, pediram que a equipe do inspetor Ake Sellstrom investigue as acusações.
Mas, segundo diplomatas, Rússia e China, membros permanentes do conselho, se opuseram a que o conselho usasse termos que significassem um pedido direto de investigação

mapa ataque químico síria 21/8 (Foto: 1)

terça-feira, 20 de agosto de 2013

MORTE NA ALEMANHA

Tiroteio dentro de restaurante deixa três mortos na Alemanha

Homem se suicidou após abrir fogo contra vítimas.
Polícia ainda investiga causa do crime.

Pelo menos três pessoas morreram e outras cinco ficaram feridas nesta terça-feira (20) à noite no sul da Alemanha (Foto: Uwe Anspach/AP)

Pelo menos três pessoas morreram e outras cinco ficaram feridas nesta terça-feira (20) à noite durante uma troca de tiros em um restaurante no sul da Alemanha, informaram fontes policiais.
Um homem abriu fogo em um restaurante de uma pequena cidade da Baviera, onde estava sendo realizada uma reunião entre os proprietários, antes de cometer suicídio, indicou a polícia.
"O contexto exato, os motivos e o desenrolar dos fatos não estão claros no momento", declarou um porta-voz da polícia à agência alemã DPA.
De acordo com os primeiros elementos da investigação, o homem atirou após uma briga, antes de se suicidar.
Entre os cinco feridos pelos tiros, alguns casos apresentam gravidade.
A polícia foi chamada por volta das 19h do horário local (14h no horário de Brasília). Cerca de vinte pessoas estavam no restaurante no momento dos fatos

POR QUE DEUS CRIOU?

Imagens do Alma mostram estrela recém-nascida (Foto: ESO/Alma/AP)

Imagem mostra jatos velozes saindo de estrela recém-nascida

Herbig-Haro 46/47 se situa a 1400 anos-luz da Terra.
Fenômeno foi capturado pelo telescópio Alma, no deserto do Atacama

O radiotelescópio Alma, que é parte parte do Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês) captou a imagem abaixo, que mostra uma estrela recém-nascida expulsando grandes jatos de material em diferentes direções. A velocidade desses jatos surpreendeu os cientistas. O objeto é o Herbig-Haro 46/47, situado a cerca de 1400 anos-luz de distância da Terra, na constelação austral da Vela. O Alma se situa no Deserto do Atacama.

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

VULCÃO NA NOVA ZELÂNDIA

Vulcão entra em erupção na costa leste da Nova Zelândia

Vulcão da Ilha Branca lança nuvem de vapor a 2 km de altura.
Fenômeno não causa problemas no tráfego aéreo nem danos materiais

Um vulcão situado na Ilha Branca, na costa leste da Nova Zelândia, entrou em erupção nesta terça-feira (20) e lançou uma nuvem de vapor de 2 km de altura. Segundo as autoridades, o fenômeno não causou danos materiais e nem problemas no tráfego aéreo na região.
A agência governamental GNS Science indicou que a erupção ocorreu por volta das 19h23 (da segunda, 19, em Brasília) na Ilha Branca, um terreno desabitado da Baía de Plenty, na Ilha Norte do país.

Imagem mostra vapor saindo do vulcão da Ilha Branca. (Foto: Instituto de Ciências Geológicas / AFP Photo)

Os analistas descreveram a erupção como pequena, com duração de aproximadamente 10 minutos, e informaram que o vulcão lançou nuvens de vapor.
De acordo com a agência governamental, a atividade vulcânica não está relacionada com os movimentos telúricos registrados na última semana no Estreito de Cook.
Há pouco mais de um ano, no dia 7 de agosto de 2012, o vulcão Tongariro, situado na parte central da Ilha do Norte da Nova Zelândia, despertou com uma erupção que lançou rochas até 1 km de altura e espalhou cinzas acima dos 6 mil metros após permanecer inativo por 115 anos.
Em 1953, por causa de um deslizamento de terra após sua erupção, o vulcão Ruapehu causou a morte de 151 pessoas ao provocar um acidente ferroviário.

sábado, 17 de agosto de 2013

AQUECIMENTO GLOBAL E O BRASIL

Brasil terá temperatura de 3ºC a 6ºC mais alta em 2100, segundo relatório

Nos próximos anos, país terá eventos climáticos extremos mais frequentes.
Documento foi elaborado pelo Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas

Marcadores da Apac mostram barragem completamente seca em São José do Egito (Foto: Luna Markman / G1)

Em 2100, a temperatura média do Brasil será de 3ºC a 6ºC mais alta do que no final do século 20. A previsão faz parte do primeiro relatório de avaliação nacional do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas (PBMC). O documento será divulgado em setembro na 1ª Conferência Nacional de Mudanças Climáticas Globais, mas alguns dados foram adiantados na edição de agosto da revista “Pesquisa Fapesp”.

De acordo com a “Pesquisa Fapesp”, o relatório também traz dados sobre mudanças em relação às chuvas no país. Enquanto biomas como a Amazônia e a Caatinga devem receber cerca de 40% a menos de chuva, nos Pampas, há uma tendência de aumento de cerca de um terço na pluviosidade até 2100.
Especialistas ouvidos pela revista observam que os dados demonstram que o Brasil sofrerá mais com extremos climáticos, como períodos prolongados de seca ou períodos prolongados de chuva forte.


Amazônia mostra sinais de degradação devido a mudanças climáticas (Foto: Divulgação/NASA/JPL-Caltech)

Um dos instrumentos utilizados para se chegar ao cenário da evolução do clima no país nos próximos anos foi o Modelo Brasileiro do Sistema Terrestre (Besm), primeiro modelo climático nacional. A ferramenta, em desenvolvimento desde 2008, foi apresentada em seus detalhes em fevereiro deste ano.
Especialistas afirmam que o Brasil é o único país do hemisfério Sul a ter um modelo climático próprio. A vantagem de ter um sistema nacional é a possibilidade de obter características mais detalhadas sobre o Brasil e sobre o continente sul-americano.
Um dos resultados obtidos exclusivamente pelo instrumento nacional, segundo a “Pesquisa Fapesp”, é que, em 30 anos, se a taxa de emissão de CO2 continuar na tendência atual, a temperatura média anual do país já deve aumentar 1ºC. Apenas as regiões Sul e Norte devem se manter com temperaturas estáveis no período.
O PBMC é uma iniciativa que reúne 345 pesquisadores de diversas áreas para reunir e sintetizar toda a produção científica nacional sobre as mudanças climáticas no Brasil. Ele foi constituído nos moldes do Painel Intergovernamental das Mudanças Climáticas (IPCC).

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

TERROR NO LÍBANO

Carro-bomba deixa mortos e feridos próximo a QG do Hezbollah no Líbano

Explosão deixou ao menos 20 mortos e 250 feridos e danificou prédios.
Grupo islamita desconhecido assumiu responsabilidade pelo ataque.

Explosão próximo a um complexo do movimento islâmico Hezbollah em Beirute, capital do Líbano, deixa mortos e feridos. A explosão, em uma área comercial em um subúrbio ao sul da cidade, deixou carros em chamas e provocou o desmoronamento de um prédio. (Foto: Mahmoud Kheir/Reuters)

Uma explosão de um carro-bomba próximo a um complexo do movimento islâmico Hezbollah em Beirute, capital do Líbano, deixou pelo menos 20 mortos e 250 feridos nesta quinta-feira (15).
A explosão, em uma área comercial em um subúrbio ao sul da cidade, deixou vários carros em chamas e provocou o desmoronamento de alguns prédios próximos.
Teme-se que haja pessoas presas nos escombros.
Um grupo islamita desconhecido assumiu a responsabilidade pelo ataque em um vídeo, segundo a agência Reuters

De acordo com os militantes, o Hezbollah era o alvo e deve sofrer mais ataques.
O atentado ocorre pouco mais de um mês depois que um carro-bomba causou dezenas de feridos na mesma área.
O Hezbollah é aliado declarado do regime do presidente sírio Bashar al-Assad contra os rebeldes, o que vem gerando atrito interno e na região.

TERREMOTO

Terremoto atinge a Nova Zelândia

Tremor foi de 6,5 de magnitude, segundo o Serviço Geológico dos EUA.
Ainda não há informações de feridos ou danos materiais

Um terremoto de 6,5 de magnitude atingiu o sul de Wellington, capital da Nova Zelândia, na sexta-feira (15), de acordo com o Serviço Geológico dos EUA (USGS





Não há risco para tsunami, segundo o Centro de Alerta de Tsunami do Pacífico. Autoridades disseram que é muito cedo para avaliar o impacto do tremor, mas já houve relatos de danos superficiais a edifícios.
O epicentro do terremoto foi a cerca de 10 km de profundidade, de acordo com NZ Geonet, que originalmente relatou o magnitude do terremoto como 6,0.
Os serviços aéreos e ferroviários foram suspensos enquanto as autoridades verificam danos nas pistas e nos trilhos.
Em 2011, a Nova Zelândia foi atingida por um tremor de magnitude 6,3, que devastou a região de Canterbury, na Ilha do Sul, matando cerca de 200 pessoas. Em julho, outro forte tremor, de 6,9 de magnitude, atingiu a ilha.
Terremotos são comuns na Nova Zelândia, cujas duas ilhas ficam ao longo do limite das placas tectônicas Austrália-Pacífico.

sábado, 10 de agosto de 2013

VULCÃO NA INDONÉSIA

Erupção de vulcão mata 6 em ilha na Indonésia

Vulcão do Monte Rokatenda entrou em atividade na pequena Palue.
Três adultos e três crianças que dormiam em praia próxima morreram
                                            Um vulcão entrou em erupção em uma pequena ilha no centro da Indonésia neste sábado (10), expelindo cinzas para o céu e desencadeando torrentes de lava que atingiram e mataram seis pessoas que dormiam em uma praia, informaram autoridades.
O Monte Rokatenda, na ilha de Palue, enviou enormes nuvens de cinza e rochas a dois quilômetros no ar, informou Surono, chefe do centro de vulcanologia local.
"Há seis vítimas que foram envoltas em lava incandescente", informou Johanes Berchmans, chefe da agência de gerenciamento de desastres no distrito de Sikka, à France Presse.
"Elas foram arrastadas pela lava quente quando estavam dormindo na praia de Punge", esclareceu.
Três adultos com idades entre 58 e 69 anos foram encontrados mortos, enquanto três crianças com idades entre cinco e oito também morreram, embora seus corpos ainda não tenham sido recuperados, explicou.
Surono, que, como muitos indonésios, tem apenas um nome, disse à France Presse que os trabalhos das equipes de resgate eram difíceis "porque a área ainda está muito quente".
O vulcão Rokatenda vem mostrando sinais de aumento de atividade vulcânica desde outubro, e as autoridades baniram as pessoas de realizar qualquer atividade a menos de três quilômetros da cratera para diminuir os riscos de vítimas fatais.
A erupção do vulcão começou às 4h27 locais (17h27 de Brasília de sexta-feira) e prosseguiu por quase quatro horas, disse Surono.
O Rokatenda se eleva a 875 metros sobre o nível do mar, e a erupção mais fatal que já foi registrada aconteceu em 1928, matando cerca de 300 pessoas.

TERROR NO IRAQUE

Atentados matam pelo menos 60 no Iraque

Houve ao menos 11 ataques com carros-bomba em bairros xiitas de Bagdá.
Mais de 300 pessoas ficaram feridas; outras cidades também foram alvos

Uma série de ataques com carros-bomba, principalmente em áreas xiitas de Bagdá, matou 61 pessoas e feriu mais de 300 neste sábado (10) no Iraque, a maioria em Bagdá, disseram fontes médicas e da polícia.
Onze dos 15 carros-bomba explodiram em Bagdá e tinham como alvo mercados e ruas comerciais movimentadas, disseram as fontes.

Os bombardeios, que pareciam ser coordenados, foram semelhantes aos ataques da terça-feira em Bagdá, em que 50 foram mortos.
As explosões ocorreram em vários bairros da capital, tanto sunitas como xiitas, enquanto um dos carros-bomba explodiu em Tuz Khurmatu, a 175 km ao norte de Bagdá e outro em Nasiriya, a 300 km ao sul da capital.

quarta-feira, 17 de julho de 2013

FUKUSHIMA - JAPÃO

Fukushima tem alta na taxa de césio radioativo

Teste mostrou que o nível de césio radioativo aumentou 90 vezes.
Tepco adotará medidas para impedir a contaminação do Oceano Pacífico

 Visão geral da usina de Fukushima Daiichi nesta segunda-feira (25), em vídeo divulgada pela Tepco (Foto: AP)
A Tepco, administradora da central nuclear de Fukushima, no Japão, anunciou nesta terça-feira (9) que o nível de césio radioativo se multiplicou por 90 em três dias em um poço de teste situado entre os reatores e o mar. A descoberta provoca novas dúvidas sobre a possível propagação de água subterrânea contaminada.
Segundo testes realizados na segunda-feira (8), a água no subsolo em um ponto situado a 25 metros do mar continha 9.000 becquerels/litro de césio 134 e 18.000 becquerels de césio 137, contra 99 e 210 Bq/l, respectivamente, três dias antes. O fator de multiplicação é de 91 vezes no primeiro caso e de 86 no segundo.

"No momento não estamos em situação de poder dizer se a água contaminada vai ou não parar no mar", informou a Tepco à imprensa. O grupo promete reforçar os controles e adotar medidas para impedir a contaminação do Oceano Pacífico.
A Tepco descobriu na sexta-feira (5), no mesmo lugar, um níveis maiores de outros elementos radioativos: estrôncio 90 e outros elementos produtores de raios beta a 900.000 Bq/l. Na segunda-feira, o nível destas substâncias era quase idêntico: 890.000 Bq/l, milhares de vezes acima do admitido na água do mar.
A Tepco explicou que o poço de teste está situado próximo a um tubo por onde vazou grandes volumes de água contaminada um mês após a catástrofe atômica em Fukushima, atingida por um tsunami em 11 de março de 2011, mas isto não explica o súbito aumento do césio.
Após o tsunami, uma falha elétrica interrompeu a refrigeração dos sistemas e em três dos seis reatores ocorreu fusão do combustível, o que dispersou numerosos elementos radioativos.

domingo, 14 de julho de 2013

TERROR - IRAQUE

Sobe para 24 número de mortos em série de atentados no Iraque

Explosões aconteceram em províncias predominantemente xiitas.
Em Basra, bomba matou 8 próximo a sede de partido político

Uma série de explosões em províncias predominantemente xiitas do Iraque matou pelo menos 24 pessoas neste domingo (14), disseram médicos e a polícia.
A violência faz parte de uma campanha sustentada de ataques de militantes desde o início do ano, o que aumentou o alerta para ataques no país onde curdos, xiitas e sunitas ainda têm de encontrar um compromisso estável de partilha de poder.

Bombeiros apagam fogo de carro-bomba que explodiu em Nassiriya, no Iraque, neste domingo (14) (Foto: Reuters)Um homem-bomba matou pelo menos quatro pessoas em uma mesquita xiita na cidade de Mussayab, e um carro-bomba explodiu em um movimentado mercado na cidade de Kut, matando cinco, disseram médicos e a polícia.
Três bombas explodiram uma após a outra perto da sede de um partido político xiita no reduto petrolífero de Basra, 420 quilômetros a sudeste de Bagdá, matando pelo menos oito pessoas, disse a polícia.
"Quando a primeira explosão aconteceu, eu corri para socorrer as vítimas. Vi dois ou três corpos queimados antes que a polícia me pediu para dar um passo atrás", disse um homem que se identificou apenas como Alaa. "Quando a polícia me obrigou a me afastar, a segunda explosão aconteceu."
Dois carros-bomba explodiram em um mercado em Nassiriya, 300 quilômetros a sudeste de Bagdá, matando duas pessoas. Outro carro-bomba matou quatro em um movimentado mercado na cidade sagrada xiita de Kerbala, 80 quilômetros a sudoeste da capital, informou a polícia.
Não estava claro quem estava por trás do ataque, mas insurgentes sunitas, incluindo do Estado Islâmico do Iraque, um grupo ligado à Al Qaeda, têm recuperado força nos últimos meses, dizem forças de segurança.
No sábado, dois ataques a bomba perto de mesquitas sunitas em Bagdá mataram pelo menos 23 pessoas que se reuniram para rezar depois de quebrar o jejum diário no mês sagrado muçulmano do Ramadã.
Mais de 300 pessoas foram mortas até agora em julho, de acordo com um grupo de monitoramento da violência.

ISRAEL

Israel afirma que pode agir contra o Irã antes dos Estados Unidos

O Irã está se aproximando "cada vez mais" da produção de uma arma nuclear e Israel pode agir antes dos Estados Unidos, advertiu o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, neste domingo (14). "Estão se aproximando cada vez mais da linha vermelha, embora ainda não a tenham atravessado", afirmou Netanyahu ao programa da rede CBS News "Face the Nation". Netanyahu explicou que Israel tem um calendário mais curto do que Washington, o que implica a possibilidade de ações unilaterais para acabar com o polêmico programa nuclear iraniano.
O premiê de Israel, Benjamin Netanyahu, dá entrevista nesta segunda-feira (17) (Foto: Reuters)
"Nossos relógios estão marcando um ritmo diferente. Nós estamos mais perto deles que os Estados Unidos. Somos mais vulneráveis e, portanto, teremos que solucionar esta questão de como deter o Irã, talvez antes que os Estados Unidos o façam", disse.
Netanyahu afirmou que os iranianos estão construindo "centrífugas mais rápidas que os permitirão cruzar a linha a uma velocidade muito maior, isto é, dentro de algumas semanas".
Ele também se mostrou cético em relação à possibilidade de mudança de postura do novo presidente iraniano, o clérigo moderado e ex-negociador nuclear Hassan Rohani, que assumirá o poder em 3 de agosto.
"Ele critica seu antecessor (o presidente Mahmud Ahmadinejad) por ser um lobo e ter a pele de um lobo. Sua estratégia será a de um lobo com pele de cordeiro, sorrir e produzir uma bomba", afirmou Netanyahu.
O líder israelense pediu que os Estados Unidos deixem claro para Rohani que não permitirão que o Irã construa uma arma nuclear e que a força militar "esteja realmente sobre a mesa".
"Se as sanções não funcionarem, saibam que estamos preparados para realizar ações militares, é a única coisa em que prestarão atenção", afirmou.
O Ocidente defende que o Irã está desenvolvendo uma arma nuclear, enquanto Teerã insiste que seu programa tem fins totalmente pacíficos.
As sanções econômicas causaram o isolamento do país islâmico.'Nosso relógios estão em ritmos diferentes', disse Benjamin Netanyahu.
Primeiro-ministro de Israel falou em programa de TV dos EUA


TUFÃO NA CHINA

 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Tufão Sulik deixa três mortos e meio milhão de desabrigados na China

Neste domingo (14), em apenas 20 horas, choveu 250 mm.
Tufão perdeu força e passou a depressão tropical, segundo agência.

Três pessoas morreram e 500 mil foram evacuadas no leste da China com a chegada do tufão Sulik, que provocou neste domingo (14) chuvas torrenciais, embora menos intensas do que as registradas nos dias anteriores.
Segundo a agência estatal de imprensa "Xinhua", as mortes ocorreram na província de Guangdong, onde em apenas 20 horas caíram 250 mm de chuva.
O tufão Sulik atingiu a província costeira chinesa de Fujian com ventos de cerca de 120 km/h, mas perdeu força e passou a depressão tropical, segundo a agência meteorológica chinesa.
Ao menos 500 mil pessoas foram evacuadas em Fujian e na província vizinha de Zhejiang, e 5,5 mil soldados foram mobilizados.
De acordo com a agência de notícias oficial "Xinhua", cerca de 31 mil navios atracaram nos portos da região.
No porto de Xiamen, caíram 240 mm de chuvas entre sábado (13) e domingo (14).
Os rios da região transbordaram e ondas de até 10 metros de altura atingiram os diques da cidade de Ningde.
Sulik deixou dois mortos, um desaparecido e 104 feridos em sua passagem por Taiwan.
Cerca de 900 mm de água inundaram a aldeia de Bailan (norte de Taiwan) em 48 horas e ventos de 220 km/h carregaram árvores e telhados.
Em agosto de 2009, o tufão Morakot, o pior na história do Taiwan, deixou 600 vítimas, a maioria vítima de grandes deslizamentos de terra na região sul do país.

SECA - BRASIL

Governo estima que 429 mil famílias não têm cisternas no semiárido

Números são do cadastro único de programas sociais do governo federal.
Dilma Rousseff assinou decretos que regulamentam fornecimento de água.

Morador de Olho d'Água das Flores, no sertão alagoano, pega água emprestado da cisterna da vizinha (Foto: Jonathan Lins/G1 AL)O governo federal estima que 429.630 famílias não têm cisternas no semiárido brasileiro e, em meio à pior seca dos últimos 50 anos, dificilmente têm acesso à água. Os dados fazem parte do cadastro único do Brasil Sem Miséria, utilizado pelo governo para garantir que as famílias extremamente pobres da região tenham água disponível. Na última sexta-feira (5), o governo federal publicou no Diário Oficial da União dois decretos que tratam de programas de abastecimento de água no Nordeste e zonas rurais do país.
Cisternas (Foto: Arte/G1)
O decreto 8.038 regulamenta o Programa Cisternas, que prevê garantias de fornecimento de água para consumo humano e para produção de alimentos. Os beneficiados serão integrantes de famílias de baixa renda da zona rural atingidas pela seca ou que sofram com falta regular de água. O texto altera artigos da norma que criou o Programa Água para Todos e institui dois comitês administrativos, sendo um gestor e outro operacional, ambos formados por integrantes de ministérios e representantes de trabalhadores rurais.
Com o Programa Um Milhão de Cisternas, criado em 2003, o governo pretendia levar cisternas a todas as famílias do semiárido até 2008, a fim de minimizar os efeitos das secas. O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) informa que apoiou a implementação de 584.282 cisternas de placa na região Nordeste, em parceria com estados, municípios e organizações da sociedade civil, número pouco maior que a metade do previsto. Apenas em 2013, foram 37.374 até junho.
Como a meta não foi cumprida, em 2011 foi criado o programa Água Para Todos, com objetivo de entregar 750 mil cisternas até o fim de 2014, com custo previsto de R$ 2,9 bilhões. Até o momento, 320.370 cisternas foram entregues, 42% da meta, de acordo com o Ministério da Integração.
O Água Para Todos é voltado para famílias residentes nas áreas rurais do semiárido, com acesso precário à água, inscritas no Cadastro Social Único do Governo Federal e com renda familiar per capita de até R$ 140 mensais, além de aposentados que vivam exclusivamente da renda previdenciária.

sábado, 13 de julho de 2013

AQUECIMENTO GLOBAL

A força do consenso climático

  • Pesquisa da Universidade de Queensland mostra que mais de 90 por cento dos cientistas concordam que emissões associadas à ação humana intensificaram aquecimento global



Homem vê icebergs derretendo na Groenlândia
Foto: The New York Times
Um estudo que decidiu revisitar o consenso entre os cientistas de que o aquecimento global é um fato e tem como causa a ação do homem reconfirmou ambas as noções. John Cook, da Universidade de Queensland, na Austrália, e uma série de coautores contaram com a ajuda de leitores do site Skeptical Science espalhados pelo mundo para analisar 11.944 resumos de artigos sobre ciência climática publicados em periódicos científicos entre 1991 e 2011.
O levantamento mostrou que 32,6% deles explicitamente responsabilizam a Humanidade pelas mudanças climáticas, contra apenas 0,7% que rejeitam a ideia e 0,3% incertos quanto às causas do aquecimento global. Mas como em 66,4% dos resumos não foi possível identificar uma opinião clara dos cientistas sobre o assunto, Cook e equipe decidiram então convidar um subgrupo de seus autores a classificá-los seguindo as mesmas categorias.
A grande maioria dos que responderam, 97,2%, concordou com a noção de que a maior parte do aquecimento registrado no último século foi provocado pelas emissões de gases-estufa pelo homem. Diante disso, os pesquisadores estimam que ao menos 97,1% dos cientistas climáticos corroboram a ideia. Embora a existência deste consenso não seja novidade, a pesquisa, publicada no periódico “Environmental Research Letters”, demonstrou que ele já existia pelo menos desde 1991.
Para Cook, a opinião geral sobre o aquecimento global foi sendo construída gradualmente entre os especialistas das várias áreas da ciência climática. Os primeiros a chegarem à conclusão foram os que trabalhavam no estudo das transferências radiativas, nos anos 80, seguidos dos cientistas atmosféricos, nos 90, e por fim os pesquisadores de oceanografia e da criosfera, nos anos 2000.
Cook e equipe ressaltaram ainda no artigo que a percepção do público sobre o consenso científico em torno do aquecimento global é um elemento chave para o avanço de políticas de combate às mudanças climáticas.


CHUVA E MORTE NA CHINA

Chega a 43 número de mortos em deslizamento de terras na China

Região de Sichuan vem sendo castigada por chuva forte.
Segundo autoridades, 118 pessoas continuam desaparecidas.
Sobre número de mortos em deslizamento na China (Foto: AP Photo/Xinhua/Xue Yubin)O número total de mortos por causa do deslizamento de terras ocorrido no sul da China na quarta-feira (10) chegou a 43, depois que as autoridades recuperaram mais 25 corpos neste fim de semana. O deslizamento aconteceu, aparentemente, devido às fortes chuvas que castigam a região desde segunda-feira (8) na cidade de Zhongxing, na província de Sichuan.
Segundo a imprensa oficial, as equipes de resgate conseguiram recuperar 25 corpos durante o sábado (13), dos quais dez foram identificados.
Em entrevista coletiva, o vice-prefeito Chen Yangjie assinalou que 118 pessoas continuam desaparecidas ou não podem ser diretamente contatadas. Muitas delas são turistas, enfatizou Chen.
As equipes de emergência ainda continuam trabalhando na região, apesar de "não detectaram nenhum sinal de vida" nestes dias, segundo afirmou o chefe da divisão de bombeiros de Chengdu, capital da província de Sichuan, Ma Kun.