sexta-feira, 30 de agosto de 2013

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SÍRIA

Ataque químico matou 1.429 pessoas na Síria, diz Kerry

Há 'fortes evidências' de que regime sírio usou 'gases neurotóxicos', disse.
Diplomata prometeu que EUA não repetirão experiência do Iraque na Síria.

O ataque químico da semana passada na Síria matou 1.429 civis, 426 deles crianças, disse nesta sexta-feira (30) o secretário americano de Estado, John Kerry, citando um relatório de inteligência dos EUA sobre o incidente.
Segundo o relatório, há "fortes evidências" de que o governo sírio usou "gases neurotóxicos" no ataque a posições rebeldes nas periferias da capital síria, Damasco, e é "altamente improvável" que o ataque tenha partido dos rebeldes sírios que combatem o governo.

O relatório está sendo usado pelo presidente democrata dos EUA, Barack Obama, para justificar um provável ataque militar americano à Síria, que deve ter o apoio de França, Liga Árabe e Austrália, segundo Kerry.
As informações reunidas incluem várias fotos, entre elas uma comunicação interceptada de um alto funcionário proximamente ligado ao ataque, assim como outras pessoas, sinais e informações de satélite, segundo o relatório de quatro páginas.
Kerry afirmou que o governo pretende realizar uma ação militar "seletiva" na Síria, sem tropas terrestres, e que os EUA não vão "repetir a experiência do Iraque", em uma referência ao contestado ataque realizado em 2003 no governo do então presidente republicano George W. Bush.

"Não repetiremos aquele momento", disse Kerry. "Nossos serviços de inteligência revisaram e revisaram com cuidado a informação sobre esse ataque."
"Isso não envolverá quaisquer botas (tropas) no terreno. Não será ilimitado. E não vamos assumir a responsabilidade por uma guerra civil que já está encaminhada", disse.
O governo sírio rebateu o relatório, que classificou como "mentiras" e uma tentativa desesperada de justificar um ataque ao seu território.
Centenas de mortos
O ataque de 21 de agosto, na periferia de Damasco, deixou centenas de mortos, muitos deles civis, segundo a oposição síria, que acusou o regime do contestado presidente Bashar al-Assad.
O governo sírio negou responsabilidade e acusou "terroristas" ligados à rede terrorista da Al-Qaeda de tentarem desestabilizar o país.
O provável uso de armas químicas levou os EUA e as potências ocidentais, que vinham evitando falar em intervenção na guerra civil síria, a mudarem o tom e a cogitarem um ataque contra as forças de Assad.
O conflito sírio, que já dura mais de dois anos, provocou mais de 100 mil mortes, destruiu boa parte da infraestrutura do país e gerou uma grave crise humanitária e de refugiados, provocando ainda mais instabilidade no Oriente Médio.
Kerry disse que, com a comprovação do uso das armas químicas, o regime Assad não pode  ficar impune pelo que chamou de um "crime contra a humanidade".
Irã e Hezbollah
Ele também afirmou que é necessário que as potências atuem na Síria para "enviar uma mensagem" ao Irã e ao movimento libanês Hezbollah, aliados do contestado regime de Assad.
"Esta situação vai mais além das fronteiras da Síria", disse. "Trata-se de como Irã, que foi vítima de ataques químicos, se sentirá alentado diante da ausência de ações para obter a bomba atômica. Trata-se do Hezbollah e de qualquer grupo terrorista que contemple o uso de armas de destruição em massa."

30/8 - Famílias sírias cruzam a fronteira e entram na Turquia pela passagem de Cilvegozu para se refugiar no país vizinho, com medo da tensão internacional que torna iminente um conflito com os EUA (Foto: Bulent Kilic/AFP)

30/8 - Famílias sírias cruzam a fronteira e entram na Turquia pela passagem de Cilvegozu para se refugiar no país vizinho, com medo da tensão internacional que torna iminente um conflito com os EUA (Foto: Bulent Kilic/AFP)

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

TERROR NA SÍRIA

Atacar Síria sem aval da ONU seria 'grave violação', diz chanceler russo

Lavrov apelou para que potências não repitam 'erros passados'.
Oposição acusa regime sírio de matar centenas com armas químicas.

O ministro de Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, disse nesta segunda-feira (26) que qualquer intervenção militar na Síria sem a autorização da ONU seria uma grave violação da lei internacional.

 Lavrov apelou para que os EUA e outra potências ocidentais evitem repetir "erros passados", intervindo na Síria após as acusações, pelas forças rebeldes, de que o governo sírio usou armas químicas.

Lavrov afirmou que o Ocidente não tem provas de que foi o governo que lançou o ataque.
"Eles não podem fornecer provas, mas dizem que a 'linha vermelha' foi cruzada e que não podemos mais esperar", afirmou.

Segundo o diplomata russo, é um erro acreditar que a destruição da infraestrutura militar síria vá acabar com a guerra civil no país.

Mais cedo, o chefe da diplomacia britânica, William Hague, disse considerar que é possível responder ao suposto uso de armas químicas  "sem pleno aval do Conselho de Segurança da ONU", mas se negou a especular sobre a resposta contemplada pelos países ocidentais.

"É possível responder ao uso de armas químicas sem pleno aval do Conselho de Segurança da ONU? Eu diria que sim", declarou Hague em uma entrevista à BBC.

O secretário do Foreign Office reafirmou a convicção de que o regime de Bashar al-Assad utilizou armas químicas no ataque de 21 de agosto na região de Damasco. Ele destacou que é possível atuar por motivos "humanitários".

"Tentamos outros métodos, os métodos diplomáticos - e continuaremos utilizando -, mas até o momento fracassaram", disse.

"Nós, Estados Unidos e outros países como a França somos muito claros sobre o fato de que não podemos permitir no século XXI o uso de armas químicas com total impunidade, mas no momento não posso dar detalhes sobre as opções militares", disse o ministro britânico.

Para o ministro francês das Relações Exteriores, Laurent Fabius, uma reação ocidental ao ataque mortal com armas químicas na Síria em 21 de agosto será decidida nos próximos dias.

Mas ele se mostrou prudente sobre a possibilidade de ação sem aval da ONU.
"Em certas circunstâncias é possível, mas temos que ter, certamente, muito cuidado, porque a legalidade internacional existe", disse Fabius.

No Conselho de Segurança das Nações Unidas, Rússia e China, aliados de Assad, bloqueiam qualquer condenação ao regime sírio com seu poder de veto.

"As reações têm que ser proporcionais e isto será decidido nos próximos dias", declarou Fabius à rádio Europe 1.

"É evidente que este massacre tem origem no regime de Bashar al-Assad. Então, as reações têm que ser proporcionais, medidas".

"As opções estão abertas. A única opção que não se contempla é não fazer nada", completou Fabius.
A Turquia anunciou que está disposta a integrar uma coalizão internacional dirigida contra a Síria, em resposta ao ataque químico de 21 de agosto, mesmo sem autorização da ONU.
"Se uma coalizão contra a Síria for criada durante o processo, a Turquia fará parte", declarou o ministro turco das Relações Exteriores, Ahmet Davutoglu ao jornal Milliyet.


Cameron abrevia férias

O pimeiro-ministro britânico, David Cameron, decidiu interromper suas férias por causa da situação na Síria e voltará a Downing Street nesta terça-feira, antes de presidir uma reunião do Conselho de Segurança Nacional, anunciou um porta-voz.

Cameron, que estava de férias na Cornualha (sudoeste da Inglaterra), manteve conversas telefônicas neste fim de semana com vários dirigentes, entre eles, Barack Obama e François Hollande.
 
Dezenas de pessoas, sendo muitas crianças, morreram nos ataques com gases lançados na última quarta (Foto: Shaam News Network/AP)
 
Dezenas de pessoas, sendo muitas crianças, morreram nos ataques com gases lançados na última quarta (Foto: Shaam News Network/AP)

CHUVA ÁCIDA NOS EUA

Chuva ácida faz com que rios da costa leste dos EUA fiquem alcalinos

Chuva corrói rochas ricas em minerais alcalinos, que são levados ao rio.
Águas tornam-se cada vez mais perigosas para rega e para vida aquática


Irrigação é quarta revolução agrícola, diz secretário de Agricultura do RS, Luiz Fernando Mainardi (Foto: Divulgação/Ministério da Integração Nacional)

Dois terços dos rios na costa leste dos Estados Unidos registram níveis crescentes de alcalinidade, com o que suas águas se tornam cada vez mais perigosas para a rega de plantios e a vida aquática, informaram cientistas esta segunda-feira.

A razão da mudança é o legado da chuva ácida, que corrói rochas e pavimento, ricos em minerais alcalinos, disseram os cientistas na revista "Environmental Science and Technology".

O estudo, chefiado por Sujay Kaushal, geólogo da Universidade de Maryland (leste), examinou 97 rios do estado de New Hampshire (nordeste) à Flórida (sudeste) durante os últimos 25 a 60 anos, e encontrou 'tendências significativas no aumento da alcalinidade em 62 dos 97 locais'.

Estes rios são importantes porque abastecem com água potável grandes cidades como Washington, Filadélfia, Baltimore, Atlanta e outras metrópoles importantes.

Os cientistas disseram que este maior conteúdo alcalino pode complicar o tratamento das águas residuais e da água potável e levar a uma rápida corrosão da tubulação metálica.

A água com altos níveis de alcalinidade pode ser mais salgada e conter mais minerais. Também pode levar à toxicidade do amoníaco, capaz de causar danos a cultivos de rega, assim como afetar peixes e outras espécies de água doce.

A alcalinidade aumenta mais rápido em locais onde há pedra calcária ou rochas carbonadas debaixo dos corpos d'água, em regiões altas e onde a queda ou a drenagem das chuvas ácidas sejam elevadas, afirmaram os cientistas.

Meteorização

A dissolução de partículas alcalinas que terminam nas vias fluviais se atribui a um processo conhecido como meteorização química, no qual o ácido corrói a pedra calcária, outras rochas carbonatadas e até mesmo calçadas.

'Em alguns arroios que são cabeceira de corpos d'água, isto pode ser uma coisa boa. Mas também estamos vendo crescentes compostos antiácidos rio abaixo. E estes locais não são ácidos e as algas e os peixes podem ser sensíveis às mudanças de alcalinidade', disse Kaushal.

Apesar de a chuva ácida estar em queda nos Estados Unidos, devido em grande parte a restrições ambientais mais estritas estabelecidas na década de 1990, seu legado persiste.

'Este é outro exemplo da ampla repercussão do impacto humano nos sistemas naturais (que) é, penso eu, cada vez mais preocupante', disse o co-autor do estudo e ecologista Gene Likens, da Universidade de Connecticut e do Instituto Cary de Estudos dos Ecossistemas.

'Os legisladores e o povo pensam que a chuva ácida sumiu, mas não é assim', acrescentou.
Os pesquisadores disseram ser difícil prever por quanto tempo persistirá esta tendência à alcalinização dos rios.

domingo, 25 de agosto de 2013

UM MILHÃO DE CRIANÇAS DEIXARAM A SÍRIA

Um milhão de crianças fugiram da Síria em busca de ajuda, diz ONU

Maioria se refugiou para o Iraque, Líbano, Turquia e Egito. Desde o início da guerra civil no país, em março de 2011, cerca de 7 mil menores foram mortos

O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) afirmaram nesta sexta-feira (23) que já chegou a um milhão o número de crianças que deixaram a Síria em busca de ajuda em outros países, na tentativa de fugir da crise que atinge a região há dois anos e cinco meses. Pelos dados preliminares, mais de 740 mil crianças têm menos de 11 anos de idade.

“Essa milionésima criança refugiada não é apenas mais um número”, disse o diretor executivo do Unicef, Anthony Lake. “Trata-se de uma criança com nome e rosto, que foi arrancada de casa, talvez até de uma família, enfrentando horrores difíceis de imaginar.”

O Acnur e o Unicef estimam que mais de dois milhões de crianças estejam deslocadas internamente no interior do país e que cerca de 7 mil crianças e adolescentes foram mortos desde o início do conflito, em março de 2011.

>> Análise: Voltamos à década de 80  
De acordo com as agências das ONU, a maior parte das crianças se refugiou para países vizinhos, em que se fala árabe e de maioria muçulmana, como Iraque, Líbano, Turquia e Egito.

De acordo com especialistas, essas crianças apresentam sintomas de estresse, revolta física, medo e trauma. Além disso, elas estão expostas a riscos como o trabalho infantil, o casamento precoce e a ameaça de exploração e tráfico sexual.

“O que está em risco é nada menos do que a sobrevivência e o bem-estar de uma geração de inocentes”, disse o alto comissário do Acnur, António Guterres. “Os jovens da Síria perdem suas casas, membros da família e o futuro. Mesmo depois de atravessar uma fronteira em busca de segurança, continuam traumatizados, deprimidos e a precisar de uma razão para ter esperança

>> Mais de 30 mil sírios fugiram para o Iraque nos últimos dias, diz ONU  
Os números divulgados pelas agências assustam. Nesta semana, a oposição síria denunciou um ataque com armas químicas que causou aproximadamente 1,3 mil mortes na região (incluindo crianças e mulheres).

Diante do agravamento da situação política na Síria, o emissário da Organização das Nações Unidas (ONU) e da Liga Árabe à Síria, Lakhdar Brahimi, convocou uma reunião de urgência com os mediadores internacionais para discutir possíveis soluções de paz para o conflito.

Devem participar da reunião representantes da ONU e dos governos da Rússia , dos Estados Unidos e da Síria. A previsão é que o grupo se reúna no próximo dia 28, em Haia, na Holanda.

Guerra civil na Síria

A guerra civil na Síria começou em março de 2011, quando o presidente Bashar Al Assad reprimiu as manifestações em defesa de regimes democráticos durante o movimento que ficou conhecido como a Primavera Árabe. A oposição se armou e passou a lutar contra as forças leais ao regime de Assad. Segundo a ONU, tanto as forças do regime quanto o grupo de opositores comentaram atos de violação dos direitos humanos durante a guerra.

Sírios atravessam a fronteira de Peshkhabour, em Dahuk, Iraque (Foto: AP Photo/Hadi Mizban)
Sírios atravessam a fronteira de Peshkhabour, em Dahuk, Iraque (Foto: AP Photo/Hadi Mizban

Há muitas mulheres e crianças entre os refugiados que atravessam a fronteira da Síria com o Iraque (Foto: AP Photo/Hadi Mizban)

Há muitas mulheres e crianças entre os refugiados que atravessaram a fronteira da Síria com o Iraque nos últimos dias
(Foto: AP Photo/Hadi Mizban)

Desde o início dos conflitos entre opositores e tropas leais ao regime de Bashar Al Assad, mais de 100 mil pessoas morreram e quase 7 milhões necessitam de ajuda humanitária de emergência.

De acordo com a ONU, a guerra civil na Síria já é a pior crise humanitária desde o genocídio em Ruanda, em 1994

TERROR NO IRAQUE

Bombas e tiroteios matam ao menos 47 pessoas no Iraque neste domingo

No maior atentado, carro-bomba matou pelo menos 11 ao norte de Bagdá.
Sunitas insurgentes e afiliados a Al Qaeda aumentam ataques neste ano.

Carro-bomba em Baquba, 65 quilômetros a nordeste de Bagdá, que matou pelo menos 11 pessoas (Foto: Reuters/Mohammed Adnan)

Carros-bomba, explosivos na beira de estradas e tiroteios mataram pelo menos 47 pessoas no Iraque neste domingo (25), disseram a polícia e fontes médicas, num momento em que se intensificam as tensões entre muçulmanos sunitas e xiitas em todo o Oriente Médio.

Sunitas insurgentes e o grupo Estado Islâmico do Iraque, afiliado à rede al Qaeda, aumentaram significativamente seus ataques este ano. Mais de mil iraquianos foram mortos em julho, o maior número mensal de mortes desde 2008, de acordo com as Nações Unidas.

A estimativa do número de mortos neste domingo aumentou desde a manhã, quando eram indicadas até 23 mortes.

Mais de dois anos de guerra civil na vizinha Síria agravaram as divisões sectárias profundas e abalaram a frágil coalizão entre xiitas, curdos e sunitas no Iraque.

A retomada da violência, 18 meses após os últimos militares dos EUA se retirarem do Iraque, provocou temores de um retorno à carnificina sectária registrada em 2006 e 2007.

O maior dos ataques deste domingo ocorreu no centro de Baquba, 65 quilômetros a nordeste de Bagdá, quando um carro-bomba explodiu perto de um complexo habitacional, matando pelo menos 11 pessoas e ferindo 34, informou a polícia.

Ataques anteriores incluíram a morte de cinco soldados em na cidade de Qiyara, cerca de 290 quilômetros ao norte da capital iraquiana, quando supostos militantes emboscaram dois táxis levando soldados de Bagdá, disseram fontes militares.

"Um dos carros escapou da emboscada, mas o segundo não conseguiu e os militantes mataram cinco soldados e queimaram seus corpos", disse um oficial sênior da inteligência militar, que não quis ser identificado.

A polícia disse que sete pessoas também morreram e outras 30 ficaram feridas em duas explosões separadas em Madaen, cerca de 30 km a sudeste de Bagdá.

Outras duas explosões ocorreram em áreas comerciais na região oeste e norte de Bagdá, matando 12 pessoas e ferindo 45, disseram a polícia e fontes médicas.

Uma bomba presa a um carro matou três pessoas e feriu outras quatro no leste de Bagdá, informaram fontes policiais e médicas.

Nenhum grupo reivindicou imediatamente a responsabilidade pelos ataques deste domingo, mas militantes sunitas têm intensificado nos últimos meses o movimento de insurgência contra o governo liderado pelos xiitas, estimulados pela guerra civil na Síria.

EUA E A GUERRA NA SÍRIA

Norte-americanos se opõem a ação militar na Síria, segundo pesquisa

Pesquisa Reuters/Ipsos foi realizada entre 19 e 23 de agosto.
Cerca de 60% dos americanos acham que EUA não devem intervir na Síria




Obama critica situação na Síria/GNews (Foto: Reprodução Globo News)

Os norte-americanos se opõem fortemente à intervenção dos EUA na guerra civil da Síria e acreditam que Washington deva ficar de fora do conflito, mesmo se os relatos de que o governo sírio utilizou produtos químicos mortais para atacar civis forem confirmados, mostrou uma pesquisa da Reuters/Ipsos.
Cerca de 60% dos norte-americanos entrevistados disseram que os Estados Unidos não devem intervir na guerra civil na Síria, enquanto apenas 9% responderam que o presidente Barack Obama deve agir.

O apoio dos norte-americanos à intervenção cresce caso se verifique que as armas químicas foram usadas, mas mesmo esse percentual recuou nos últimos dias.
A pesquisa Reuters/Ipsos, realizada entre 19 e 23 de agosto, descobriu que 25% dos americanos apoiariam a intervenção dos EUA caso as forças do presidente sírio, Bashar al-Assad, tenham usado produtos químicos para atacar civis, enquanto 46% se opõem à intervenção.
Obama reluta em intervir na guerra civil da Síria, mas os relatórios dos assassinatos perto de Damasco elevaram a pressão sobre a Casa Branca. O presidente norte-americano disse, há um ano, que armas químicas seriam uma "linha vermelha" para os EUA.
Vários americanos entrevistados na enquete desta semana, incluindo Charles Kohls, 68, um ex-oficial militar dos EUA, elogiou a cautela adotada por Obama.
"Os Estados Unidos tornaram-se a polícia do mundo e já se envolveram em muitos lugares que deveriam ser alvo das Nações Unidas, não nossa", disse Kohls em entrevista. "Eu não acho que devemos" intervir na Síria.
Kohls disse que a possibilidade de um ataque químico não alterou sua convicção de que os Estados Unidos devem ficar de fora da Síria, ou qualquer guerra.

sábado, 24 de agosto de 2013

TERROR NO LÍBANO

Sobe para 47 o número de mortos após ataques no Líbano!
 
 
Explosões ocorreram no início da tarde de sexta-feira (23).
Há mais de 500 feridos, muitos em estado grave devido ás queimaduras.

Explosão causa estragos do lado de fora de uma mesquita de Trípoli, no Líbano, deixando ao menos 27 pessoas mortas e 352 feridas. (Foto: AP)

Pelo menos 42 pessoas morreram e mais de 500 ficaram feridas nesta sexta-feira (23) em dois atentados com carro-bomba na cidade de Trípoli, norte do Líbano

Balanço anterior falava em 29 mortes.

Os ataques acontecem uma semana após um atentado que matou 27 pessoas em 15 de agosto na periferia xiita da capital Beirute, reduto do Hezbollah, poderoso movimento xiita libanês que combate ao lado das tropas do presidente Bachar al-Assad.

Os ataques aumentam os riscos de uma escalada do conflito sectário no Líbano, já profundamente dividido entre pró e anti-Assad.

Na quarta-feira, o chefe do exército libanês, o general Jean Kahwaji, declarou que suas tropas estavam em guerra total contra o terrorismo, explicando que perseguiam há meses uma célula que prepara carros-bomba, um dos quais explodiu em 15 de agosto na periferia ao sul de Beirute.

Em Trípoli, a primeira explosão ocorreu no centro, próximo a casa do primeiro-ministro Najib Mikati, que não estava na cidade, de acordo com os serviços de Mikati.

A segunda ocorreu perto do porto, não muito longe da casa do ex-chefe de polícia Ashraf Rifi, de acordo com uma fonte da segurança.

As explosões ocorreram perto de duas mesquitas. A televisão libanesa mostrou uma enorme coluna de fumaça negra subindo para o céu.

Um correspondente da AFP viu corpos carbonizados perto da mesquita de Al-Taqwa, localizada em uma das principais avenidas da cidade, e cinco corpos de crianças sendo retirados de uma mesquita.

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

ASTERÓIDE PRÓXIMO DA TERRA

Nasa mostra objeto 'potencialmente perigoso' passando próximo à Terra

Imagem divulgada pela Nasa nesta quinta-feira é de asteroide '1998 KN3'.
Objeto foi detectado por 'caçador de asteroides' com onda infravermelha

Ponto amarelo esverdeado no canto esquerdo superior da imagem é asteroide potencialmente perigoso. (Foto: AFP Photo/NASA/JPL-Caltech)

Imagem divulgada pela Nasa nesta quinta-feira (22) mostra um objeto classificado pela agência como  "potencialmente perigoso" passando próximo da Terra. Chamado de "1998 KN3", o asteroide atravessa uma nuvem densa de gás e poeira perto da nebulosa de Orion.

A porção caçadora de asteroides do “Explorador para Pesquisa com Infravermelho em Campo Amplo” (Wise, na sigla em inglês), tirou fotografias infravermelhas do asteroide, que aparece na foto como o ponto amarelo esverdeado no canto esquerdo superior.

Devido ao fato de que os asteroides são aquecidos pelo sol, eles brilham sob o comprimento de ondas infravermelhas utilizado pelo Wise.

Astrônomos utilizam a luz infravermelha dos asteroides para medir seus tamanhos, e quando combinados com observações de luz visível, ela pode também medir a refletividade da superfície. As informações captadas pelo Wise revelam que esse asteroide tem diâmetro de cerca de 1,1 quilômetro e reflete apenas 7% da luz visível que chega a sua superfície.

Nesta imagem, o azul denota comprimentos de onda infravermelhos menores e o vermelho, maiores. Objetos mais quentes emitem luz com menor comprimentos de onda, então aparecem azuis. As estrelas azuis, por exemplo, têm temperaturas de milhares de graus. Os gases e poeiras mais gelados aparecem em vermelho.

O asteroide aparece amarelo na imagem porque tem temperatura ambiente: mais frio que as estrelas distantes, mas mais quente do que a poeira.

ATAQUE QUÍMICO NA SÍRIA

Cenas chocantes ajudam a entender como foi o ataque químico na Síria

Imagens fortes de vídeos amadores são destrinchadas para se determinar detalhes do que pode ser um dos capítulos mais terríveis do conflito.


Imagens fortes de vídeos amadores são destrinchadas para se determinar detalhes do que pode ser um dos capítulos mais terríveis do conflito. (Foto: BBC)

Os vídeos não param de ser compartilhados na internet. Eles mostram o que pode se transformar em um dos capítulos mais terríveis da guerra na Síria, com cenas que muitos afirmam ser de um ataque químico que matou centenas de pessoas.
Os Estados Unidos afirmaram que estão analisando se realmente foram usadas armas químicas em ataques nos subúrbios de Damasco na quarta-feira.

Mas, à medida que começa vir à tona o que realmente aconteceu, especialistas se dizem cada vez mais convencidos de que realmente foi usado um gás neurotóxico.
Dezenas de vídeos amadores podem ser vistos online sobre o suposto ataque químico. Apesar de o material não ter sua fonte verificada, ele dá indícios para entender o que aconteceu.
Horário
Em primeiro lugar, o horário do ataque está se confirmando: ocorreu na madrugada.
Isso porque alguns dos que morreram estavam de pijamas. E sobreviventes disseram terem sido acordados com as explosões no meio da noite, quando ainda estavam em suas camas.
'Estávamos dormindo quando fomos atacados', disse um garotinho. 'Minha mãe colocou roupas nos nossos olhos, estava queimando. Meu pai gritava 'saim, saim'. Vimos uma pessoa morta enquanto a gente saía de casa. Minha mãe desmaiou, e meu pai começou a chorar. Ele me colocou em um carro, e o carro saiu. Eu não sei onde ele está. Eu não sei onde nenhum deles está.'
Um vídeo mostra luzes que parecem ser de ambulâncias com a sirene ligada, aparentemente saindo em disparada da área que foi atacada.
Outra gravação mostra vítimas deitadas na calçada sendo lavadas metodicamente, aparentemente em uma tentativa de descontaminá-las.
Dentro de um hospital improvisado, onde as vítimas são tratadas freneticamente, pode-se ouvir o tradicional chamado para a oração matinal dos muçulmanos, que costuma ocorrer 45 minutos antes do nascer do sol.

GUERRA NA SÍRIA

Nº de crianças refugiadas pela guerra síria chega a 1 milhão, diz ONU

Crianças são à metade dos 2 milhões de refugiados sírios.
Refugiados procuram Líbano, Jordânia, Turquia, Irã, Iraque e Egito.


O número de crianças refugiadas pela guerra civil na Síria em países vizinhos chegou a 1 milhão, afirmaram nesta sexta-feira (23) os principais organismos humanitários da Organização das Nações Unidas (ONU).
"Um milhão de crianças refugiadas marca um vergonhoso dado no conflito sírio", disseram em uma declaração conjunta o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). "Não é só outro número. São crianças tiradas de suas casas e, às vezes, até de suas famílias, enfrentando horrores que só agora começamos a compreender", afirmou o diretor-executivo do Unicef, Anthony Lake.

Crianças sírias refugiadas em acampamento no Iraque. (Foto: Hadi Mizban / AP Photo)
Lake acrescentou que todos devem compartilhar essa vergonha porque, segundo ele, "enquanto trabalham para aliviar o sofrimento das pessoas afetadas pela crise, a comunidade internacional falha em suas responsabilidades com as crianças".
"Deveríamos parar e nos perguntar: como podemos conscientemente continuar falhando com as crianças da Síria?", disse.

Por sua parte, o alto comissário da Acnur, António Guterres, lamentou o fato e ressaltou que o que está em jogo é a sobrevivência e o bem-estar de uma geração de inocentes. "A juventude da Síria perdeu suas casas, suas famílias e seu futuro. Inclusive depois de terem cruzado fronteiras em busca de segurança, seguem traumatizados, deprimidos e necessitam uma razão de esperança".
As crianças representam à metade dos quase 2 milhões de refugiados sírios e se encontram principalmente no Líbano, Jordânia, Turquia, Irã, Iraque e Egito.
Os últimos números da Acnur indicam que 740 mil refugiados têm menos de 11 anos de idade.
Além do dano físico, do estresse, do medo e do trauma, os especialistas acrescentam que estas crianças também estão expostas ao trabalho infantil, aos casamentos precoces, a exploração sexual e ao tráfico humano.
Segundo as agências humanitárias, 2 milhões de sírios seguem internamente deslocados no país. Além disso, estima-se que 7 mil crianças morreram no conflito, segundo dados do alto comissário da ONU para os Direitos Humanos.
Acnur e Unicef mobilizaram ajuda para apoiar as milhares de famílias e crianças afetadas pela crise síria, que, por sua gravidade, se transformou na maior operação humanitária da história.

ONDA GIGANTE NA CHINA

Onda gigante fere 30 no leste da China e causa pânico em cidade

Ondas mais fortes que o normal foram provocadas por um tufão na região.
Local tem tradição de observação da maré. Trinta pessoas se feriram


Cerca de 30 pessoas ficaram feridas nesta quinta-feira (22), na província de Zhejiang, localizada no leste da China, quando uma onda gigante atingiu a margem do rio Qiantang.
Segundo informações da BBC, uma estação de monitoramento de clima disse ter registrado ondas de até 20 metros de altura, que - se confirmadas - seriam um recorde em mais de uma década.
Em uma tradição milenar, chineses e turistas costumam ir às margens do rio para esperar a chamada " maré de Haining", e no final do verão é celebrado o Festival de Observação da Maré.
As ondas maiores que o normal, no entanto, foram provocadas pela passagem do tufão Trami na região. Das 30 pessoas feridas, 11 permanecem internadas em hospital, segundo agência estatal de notícias da China.

Ondas gigantes atingem o leste da China (Foto: AP)


Pessoas foram arrastadas pela onda gigante vinda do rio Qiantang em Haining (Foto: Reuters/China Daily)

Homem tenta se manter em pé enquanto outras, ao fundo, são arrastadas em Qiantang (Foto: Reuters/China Daily)

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

GUERRA NA SÍRIA

ONU não exige apuração de suposto ataque com armas químicas na Síria

Conselho de Segurança teve pressão de Rússia e China, dizem diplomatas.
Oposição denunciou 1.300 mortes em subúrbio de Damasco; governo nega.


Homens enterram corpos de mortos em ataques na Síria em valas no subúrbio de Damasco. (Foto: Bassam Khabieh/Reuters)

O Conselho de Segurança da ONU concordou nesta quarta-feira (21) que é preciso que fique "mais claro" se houve um ataque com armas químicas na Síria, mas não chegou a fazer um pedido direto para que os inspetores, que estão no momento no país, façam uma investigação.
O conselho se reuniu emergencialmente a pedido de cinco dos 15 membros (França, Reino Unido, Estados Unidos, Luxemburgo e Coreia do Sul), após os relatos, feitos pela oposição síria, sobre ataques que teriam matado 1.300 pessoas em um subúrbio da capital Damasco.
Pelo menos 35 países, entre eles EUA, Reino Unido e França, pediram que a equipe do inspetor Ake Sellstrom investigue as acusações.
Mas, segundo diplomatas, Rússia e China, membros permanentes do conselho, se opuseram a que o conselho usasse termos que significassem um pedido direto de investigação

mapa ataque químico síria 21/8 (Foto: 1)

terça-feira, 20 de agosto de 2013

MORTE NA ALEMANHA

Tiroteio dentro de restaurante deixa três mortos na Alemanha

Homem se suicidou após abrir fogo contra vítimas.
Polícia ainda investiga causa do crime.

Pelo menos três pessoas morreram e outras cinco ficaram feridas nesta terça-feira (20) à noite no sul da Alemanha (Foto: Uwe Anspach/AP)

Pelo menos três pessoas morreram e outras cinco ficaram feridas nesta terça-feira (20) à noite durante uma troca de tiros em um restaurante no sul da Alemanha, informaram fontes policiais.
Um homem abriu fogo em um restaurante de uma pequena cidade da Baviera, onde estava sendo realizada uma reunião entre os proprietários, antes de cometer suicídio, indicou a polícia.
"O contexto exato, os motivos e o desenrolar dos fatos não estão claros no momento", declarou um porta-voz da polícia à agência alemã DPA.
De acordo com os primeiros elementos da investigação, o homem atirou após uma briga, antes de se suicidar.
Entre os cinco feridos pelos tiros, alguns casos apresentam gravidade.
A polícia foi chamada por volta das 19h do horário local (14h no horário de Brasília). Cerca de vinte pessoas estavam no restaurante no momento dos fatos

POR QUE DEUS CRIOU?

Imagens do Alma mostram estrela recém-nascida (Foto: ESO/Alma/AP)

Imagem mostra jatos velozes saindo de estrela recém-nascida

Herbig-Haro 46/47 se situa a 1400 anos-luz da Terra.
Fenômeno foi capturado pelo telescópio Alma, no deserto do Atacama

O radiotelescópio Alma, que é parte parte do Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês) captou a imagem abaixo, que mostra uma estrela recém-nascida expulsando grandes jatos de material em diferentes direções. A velocidade desses jatos surpreendeu os cientistas. O objeto é o Herbig-Haro 46/47, situado a cerca de 1400 anos-luz de distância da Terra, na constelação austral da Vela. O Alma se situa no Deserto do Atacama.

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

VULCÃO NA NOVA ZELÂNDIA

Vulcão entra em erupção na costa leste da Nova Zelândia

Vulcão da Ilha Branca lança nuvem de vapor a 2 km de altura.
Fenômeno não causa problemas no tráfego aéreo nem danos materiais

Um vulcão situado na Ilha Branca, na costa leste da Nova Zelândia, entrou em erupção nesta terça-feira (20) e lançou uma nuvem de vapor de 2 km de altura. Segundo as autoridades, o fenômeno não causou danos materiais e nem problemas no tráfego aéreo na região.
A agência governamental GNS Science indicou que a erupção ocorreu por volta das 19h23 (da segunda, 19, em Brasília) na Ilha Branca, um terreno desabitado da Baía de Plenty, na Ilha Norte do país.

Imagem mostra vapor saindo do vulcão da Ilha Branca. (Foto: Instituto de Ciências Geológicas / AFP Photo)

Os analistas descreveram a erupção como pequena, com duração de aproximadamente 10 minutos, e informaram que o vulcão lançou nuvens de vapor.
De acordo com a agência governamental, a atividade vulcânica não está relacionada com os movimentos telúricos registrados na última semana no Estreito de Cook.
Há pouco mais de um ano, no dia 7 de agosto de 2012, o vulcão Tongariro, situado na parte central da Ilha do Norte da Nova Zelândia, despertou com uma erupção que lançou rochas até 1 km de altura e espalhou cinzas acima dos 6 mil metros após permanecer inativo por 115 anos.
Em 1953, por causa de um deslizamento de terra após sua erupção, o vulcão Ruapehu causou a morte de 151 pessoas ao provocar um acidente ferroviário.

sábado, 17 de agosto de 2013

AQUECIMENTO GLOBAL E O BRASIL

Brasil terá temperatura de 3ºC a 6ºC mais alta em 2100, segundo relatório

Nos próximos anos, país terá eventos climáticos extremos mais frequentes.
Documento foi elaborado pelo Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas

Marcadores da Apac mostram barragem completamente seca em São José do Egito (Foto: Luna Markman / G1)

Em 2100, a temperatura média do Brasil será de 3ºC a 6ºC mais alta do que no final do século 20. A previsão faz parte do primeiro relatório de avaliação nacional do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas (PBMC). O documento será divulgado em setembro na 1ª Conferência Nacional de Mudanças Climáticas Globais, mas alguns dados foram adiantados na edição de agosto da revista “Pesquisa Fapesp”.

De acordo com a “Pesquisa Fapesp”, o relatório também traz dados sobre mudanças em relação às chuvas no país. Enquanto biomas como a Amazônia e a Caatinga devem receber cerca de 40% a menos de chuva, nos Pampas, há uma tendência de aumento de cerca de um terço na pluviosidade até 2100.
Especialistas ouvidos pela revista observam que os dados demonstram que o Brasil sofrerá mais com extremos climáticos, como períodos prolongados de seca ou períodos prolongados de chuva forte.


Amazônia mostra sinais de degradação devido a mudanças climáticas (Foto: Divulgação/NASA/JPL-Caltech)

Um dos instrumentos utilizados para se chegar ao cenário da evolução do clima no país nos próximos anos foi o Modelo Brasileiro do Sistema Terrestre (Besm), primeiro modelo climático nacional. A ferramenta, em desenvolvimento desde 2008, foi apresentada em seus detalhes em fevereiro deste ano.
Especialistas afirmam que o Brasil é o único país do hemisfério Sul a ter um modelo climático próprio. A vantagem de ter um sistema nacional é a possibilidade de obter características mais detalhadas sobre o Brasil e sobre o continente sul-americano.
Um dos resultados obtidos exclusivamente pelo instrumento nacional, segundo a “Pesquisa Fapesp”, é que, em 30 anos, se a taxa de emissão de CO2 continuar na tendência atual, a temperatura média anual do país já deve aumentar 1ºC. Apenas as regiões Sul e Norte devem se manter com temperaturas estáveis no período.
O PBMC é uma iniciativa que reúne 345 pesquisadores de diversas áreas para reunir e sintetizar toda a produção científica nacional sobre as mudanças climáticas no Brasil. Ele foi constituído nos moldes do Painel Intergovernamental das Mudanças Climáticas (IPCC).

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

TERROR NO LÍBANO

Carro-bomba deixa mortos e feridos próximo a QG do Hezbollah no Líbano

Explosão deixou ao menos 20 mortos e 250 feridos e danificou prédios.
Grupo islamita desconhecido assumiu responsabilidade pelo ataque.

Explosão próximo a um complexo do movimento islâmico Hezbollah em Beirute, capital do Líbano, deixa mortos e feridos. A explosão, em uma área comercial em um subúrbio ao sul da cidade, deixou carros em chamas e provocou o desmoronamento de um prédio. (Foto: Mahmoud Kheir/Reuters)

Uma explosão de um carro-bomba próximo a um complexo do movimento islâmico Hezbollah em Beirute, capital do Líbano, deixou pelo menos 20 mortos e 250 feridos nesta quinta-feira (15).
A explosão, em uma área comercial em um subúrbio ao sul da cidade, deixou vários carros em chamas e provocou o desmoronamento de alguns prédios próximos.
Teme-se que haja pessoas presas nos escombros.
Um grupo islamita desconhecido assumiu a responsabilidade pelo ataque em um vídeo, segundo a agência Reuters

De acordo com os militantes, o Hezbollah era o alvo e deve sofrer mais ataques.
O atentado ocorre pouco mais de um mês depois que um carro-bomba causou dezenas de feridos na mesma área.
O Hezbollah é aliado declarado do regime do presidente sírio Bashar al-Assad contra os rebeldes, o que vem gerando atrito interno e na região.

TERREMOTO

Terremoto atinge a Nova Zelândia

Tremor foi de 6,5 de magnitude, segundo o Serviço Geológico dos EUA.
Ainda não há informações de feridos ou danos materiais

Um terremoto de 6,5 de magnitude atingiu o sul de Wellington, capital da Nova Zelândia, na sexta-feira (15), de acordo com o Serviço Geológico dos EUA (USGS





Não há risco para tsunami, segundo o Centro de Alerta de Tsunami do Pacífico. Autoridades disseram que é muito cedo para avaliar o impacto do tremor, mas já houve relatos de danos superficiais a edifícios.
O epicentro do terremoto foi a cerca de 10 km de profundidade, de acordo com NZ Geonet, que originalmente relatou o magnitude do terremoto como 6,0.
Os serviços aéreos e ferroviários foram suspensos enquanto as autoridades verificam danos nas pistas e nos trilhos.
Em 2011, a Nova Zelândia foi atingida por um tremor de magnitude 6,3, que devastou a região de Canterbury, na Ilha do Sul, matando cerca de 200 pessoas. Em julho, outro forte tremor, de 6,9 de magnitude, atingiu a ilha.
Terremotos são comuns na Nova Zelândia, cujas duas ilhas ficam ao longo do limite das placas tectônicas Austrália-Pacífico.

sábado, 10 de agosto de 2013

VULCÃO NA INDONÉSIA

Erupção de vulcão mata 6 em ilha na Indonésia

Vulcão do Monte Rokatenda entrou em atividade na pequena Palue.
Três adultos e três crianças que dormiam em praia próxima morreram
                                            Um vulcão entrou em erupção em uma pequena ilha no centro da Indonésia neste sábado (10), expelindo cinzas para o céu e desencadeando torrentes de lava que atingiram e mataram seis pessoas que dormiam em uma praia, informaram autoridades.
O Monte Rokatenda, na ilha de Palue, enviou enormes nuvens de cinza e rochas a dois quilômetros no ar, informou Surono, chefe do centro de vulcanologia local.
"Há seis vítimas que foram envoltas em lava incandescente", informou Johanes Berchmans, chefe da agência de gerenciamento de desastres no distrito de Sikka, à France Presse.
"Elas foram arrastadas pela lava quente quando estavam dormindo na praia de Punge", esclareceu.
Três adultos com idades entre 58 e 69 anos foram encontrados mortos, enquanto três crianças com idades entre cinco e oito também morreram, embora seus corpos ainda não tenham sido recuperados, explicou.
Surono, que, como muitos indonésios, tem apenas um nome, disse à France Presse que os trabalhos das equipes de resgate eram difíceis "porque a área ainda está muito quente".
O vulcão Rokatenda vem mostrando sinais de aumento de atividade vulcânica desde outubro, e as autoridades baniram as pessoas de realizar qualquer atividade a menos de três quilômetros da cratera para diminuir os riscos de vítimas fatais.
A erupção do vulcão começou às 4h27 locais (17h27 de Brasília de sexta-feira) e prosseguiu por quase quatro horas, disse Surono.
O Rokatenda se eleva a 875 metros sobre o nível do mar, e a erupção mais fatal que já foi registrada aconteceu em 1928, matando cerca de 300 pessoas.

TERROR NO IRAQUE

Atentados matam pelo menos 60 no Iraque

Houve ao menos 11 ataques com carros-bomba em bairros xiitas de Bagdá.
Mais de 300 pessoas ficaram feridas; outras cidades também foram alvos

Uma série de ataques com carros-bomba, principalmente em áreas xiitas de Bagdá, matou 61 pessoas e feriu mais de 300 neste sábado (10) no Iraque, a maioria em Bagdá, disseram fontes médicas e da polícia.
Onze dos 15 carros-bomba explodiram em Bagdá e tinham como alvo mercados e ruas comerciais movimentadas, disseram as fontes.

Os bombardeios, que pareciam ser coordenados, foram semelhantes aos ataques da terça-feira em Bagdá, em que 50 foram mortos.
As explosões ocorreram em vários bairros da capital, tanto sunitas como xiitas, enquanto um dos carros-bomba explodiu em Tuz Khurmatu, a 175 km ao norte de Bagdá e outro em Nasiriya, a 300 km ao sul da capital.