quarta-feira, 21 de agosto de 2013

GUERRA NA SÍRIA

ONU não exige apuração de suposto ataque com armas químicas na Síria

Conselho de Segurança teve pressão de Rússia e China, dizem diplomatas.
Oposição denunciou 1.300 mortes em subúrbio de Damasco; governo nega.


Homens enterram corpos de mortos em ataques na Síria em valas no subúrbio de Damasco. (Foto: Bassam Khabieh/Reuters)

O Conselho de Segurança da ONU concordou nesta quarta-feira (21) que é preciso que fique "mais claro" se houve um ataque com armas químicas na Síria, mas não chegou a fazer um pedido direto para que os inspetores, que estão no momento no país, façam uma investigação.
O conselho se reuniu emergencialmente a pedido de cinco dos 15 membros (França, Reino Unido, Estados Unidos, Luxemburgo e Coreia do Sul), após os relatos, feitos pela oposição síria, sobre ataques que teriam matado 1.300 pessoas em um subúrbio da capital Damasco.
Pelo menos 35 países, entre eles EUA, Reino Unido e França, pediram que a equipe do inspetor Ake Sellstrom investigue as acusações.
Mas, segundo diplomatas, Rússia e China, membros permanentes do conselho, se opuseram a que o conselho usasse termos que significassem um pedido direto de investigação

mapa ataque químico síria 21/8 (Foto: 1)

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