domingo, 14 de julho de 2013

TERROR - IRAQUE

Sobe para 24 número de mortos em série de atentados no Iraque

Explosões aconteceram em províncias predominantemente xiitas.
Em Basra, bomba matou 8 próximo a sede de partido político

Uma série de explosões em províncias predominantemente xiitas do Iraque matou pelo menos 24 pessoas neste domingo (14), disseram médicos e a polícia.
A violência faz parte de uma campanha sustentada de ataques de militantes desde o início do ano, o que aumentou o alerta para ataques no país onde curdos, xiitas e sunitas ainda têm de encontrar um compromisso estável de partilha de poder.

Bombeiros apagam fogo de carro-bomba que explodiu em Nassiriya, no Iraque, neste domingo (14) (Foto: Reuters)Um homem-bomba matou pelo menos quatro pessoas em uma mesquita xiita na cidade de Mussayab, e um carro-bomba explodiu em um movimentado mercado na cidade de Kut, matando cinco, disseram médicos e a polícia.
Três bombas explodiram uma após a outra perto da sede de um partido político xiita no reduto petrolífero de Basra, 420 quilômetros a sudeste de Bagdá, matando pelo menos oito pessoas, disse a polícia.
"Quando a primeira explosão aconteceu, eu corri para socorrer as vítimas. Vi dois ou três corpos queimados antes que a polícia me pediu para dar um passo atrás", disse um homem que se identificou apenas como Alaa. "Quando a polícia me obrigou a me afastar, a segunda explosão aconteceu."
Dois carros-bomba explodiram em um mercado em Nassiriya, 300 quilômetros a sudeste de Bagdá, matando duas pessoas. Outro carro-bomba matou quatro em um movimentado mercado na cidade sagrada xiita de Kerbala, 80 quilômetros a sudoeste da capital, informou a polícia.
Não estava claro quem estava por trás do ataque, mas insurgentes sunitas, incluindo do Estado Islâmico do Iraque, um grupo ligado à Al Qaeda, têm recuperado força nos últimos meses, dizem forças de segurança.
No sábado, dois ataques a bomba perto de mesquitas sunitas em Bagdá mataram pelo menos 23 pessoas que se reuniram para rezar depois de quebrar o jejum diário no mês sagrado muçulmano do Ramadã.
Mais de 300 pessoas foram mortas até agora em julho, de acordo com um grupo de monitoramento da violência.

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