sábado, 29 de junho de 2013

A AMÉRICA LATINA E AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS


   Segundo relatório do BID – Banco Interamericano  de Desenvolvimento, divulgado em junho de 2012, a América Latina e Caribe, vão sofrer prejuízo de US$  100 bilhões anuais, por causa das mudanças climáticas. Agricultura, turismo e outros setores  econômicos, serão afetados.

   Os economistas, apoiados pelo Fundo Mundial para a Natureza (WWF), e pela comissão Econômica da América Latina e o Caribe ( Cepal),  consideraram, para fazer o cálculo, que a temperatura global aumentará apenas 2 graus Celsius até 2050 – algo de que até os pesquisadores mais otimistas começam a duvidar.

   Por outro lado, evitar a savanização  de parte da Amazônia e o sumiço dos corais caribenhos e das geleiras dos Andes sairia bem mais barato. Investindo até  US$ 10 bilhões anuais, os eventos extremos, como enchentes e secas, não provocariam consequências tão drásticas como as projetadas.

   O BID, disse também que, há uma chance  pequena , mas que ainda existe, de controlarmos o aumento da temperatura global.  Sem isso, assistiremos, por exemplo, à morte dos corais do Caribe.  Vários prognósticos apontam que estas estruturas poderiam sumir  até a metade do século, o que provocaria um grande impacto na economia local.

    Nos Andes,  a temperatura tem subido a uma velocidade sem precedentes, aumentando a vulnerabilidade das cidades localizadas próximo ás montanhas.  Também é da cordilheira que vem a água usada por estas populações, seja para consumo próprio ou para a agricultura.

   A Amazônia, no entanto, deve sofrer- e provocar- os maiores estragos na América Latina. Estima-se que o desmatamento da face leste da floresta,  incentivado pela agropecuária, causaria a savanização da área.  Em outras palavras:  menos matas, menos retenção de carbono, mais gases-estufa no céu,  temperaturas maiores.

  

 

  

 


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