sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

O mistério de Chelyabinsk

O mistério de Chelyabinsk

Dia 15 de fevereiro, esta última segunda feira, completaram-se três anos do mais dramático evento de queda de meteoro dos últimos cem anos. Você se lembra, 3 anos atrás, do super bólido que explodiu sobre a cidade russa de Chelyabinsk? Foi assim.

Naquele fatídico dia 15 de fevereiro de 2012, o mundo aguardava a passagem do asteroide (367943) Duende. Astrônomos profissionais e amadores estavam ansiosos por que o asteroide ia passar a meros 27.700 km acima da superfície da Terra. Isso é menor que a distância entre a superfície terrestre e o anel de Clarke, a região do espaço onde estão posicionados os satélites geossíncronos, aqueles que ficam parados sobre a linha do equador, usados principalmente para telecomunicações. Nunca antes um corpo celeste dessa natureza havia passado tão perto. Todavia, a diversão só estava começando.
Dezesseis horas antes da passagem do Duende, um superbólido de 19 metros de comprimento entrou na atmosfera da Terra sobre a Rússia, vindo a explodir sobre a cidade de Chelyabinsk. A explosão dessa rocha espacial a uma altura de 20 km, menos que o dobro da altitude de voos internacionais, liberou energia equivalente a uma bomba 500 kilotons de TNT, quase 30 vezes a energia liberada pela bomba atômica de Hiroshima. A onda de choque gerada pela explosão causou danos em um raio de 80 km, principalmente destruindo vidros e janelas, causado ferimentos em quase 1.500 pessoas. Para se ter uma ideia do tamanho da criança, mesmo com uma explosão desta magnitude ainda foi possível recolher uma rocha de 650 kg do fundo do lago Chebarkul. No total, quase 5 toneladas de destroços atingiu o solo.

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