terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

SÍRIA... E A 'MINI GUERRA MUNDIAL'

Entenda a ‘mini guerra mundial’ que ocorre na Síria

Soldado turco observa desde Suruc, em território turco, os combates do outro lado da fronteira

O conflito entre forças locais, regionais e internacionais na Síria se tornou tão complexo que líderes mundiais, militares e jornalistas estão ficando sem termos e comparações históricas para descrevê-lo.
E, no campo de batalha, aliados e inimigos se confundem

No último sábado, o primeiro-ministro da Rússia, Dmitri Medvedev, mencionou a existência de uma "nova Guerra Fria" e questionou se o mundo estava em 1962 ou 2016.
Um dia depois, o jornal The Washington Post voltou no tempo outros 20 anos e descreveu o que ocorre hoje na Síria como uma "mini guerra mundial".
"Aviões russos bombardeiam pelo alto. Milícias iraquianas e libanesas com apoio de iranianos avançam em solo. Um grupo variado de rebeldes sírios respaldados por Estados Unidos, Turquia, Arábia Saudita e Catar tenta conter essas milícias", descreveu a publicação.
"Forças curdas - aliadas tanto a Washington como a Moscou – aproveitam o caos e expandem território. O (grupo extremista autodenominado) Estado Islâmico (EI) domina pequenos povoados enquanto a atenção se volta a outros grupos", completou.
Nem mesmo essa explicação descreve de forma completa todos os conflitos que ocorrem no tabuleiro sírio, como a complexa guerra particular da Turquia contra grupos curdos na Síria.
Ao menos 250 mil sírios morreram em quatro anos e meio de conflito armado, que começou com protestos antigoverno que cresceram até dar origem a uma guerra civil total. Mais de 11 milhões de pessoas tiveram que deixar suas casas, em meio à batalha entre forças leais ao presidente Bashar al-Assad e oposicionistas - e também sob a ameaça de militantes radicais do Estado Islâmico

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